O presidente chinês, Xi Jinping, participou, nesta quinta-feira (5), em São Peterburgo, na Rússia, do encontro não oficial dos líderes do Brics. Os líderes trocaram opiniões e coordenaram posição sobre a cooperação entre os países membros do grupo e sobre importantes questões internacionais e regionais. Também estiveram presentes no encontro a presidente brasileira, Dilma Rousseff, o presidente russo, Vladimir Putin, o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, e o presidente sul-africano, Jacob Zuma.
Na ocasião, Xi Jinping ressaltou que enfrentando diversos riscos e desafios, os membros do Brics precisam alcançar consensos sobre as importantes questões e fortalecer a união e a cooperação.
Xi Jinping afirmou salientou ainda que os membros do Brics devem coordenar as ações para promover os acordos obtidos pela cúpula do G20 em São Peterburgo. Diante do atual contexto mundial, os países membros do Brics devem enfrentar conjuntamente o efeito das políticas monetárias relaxadas dos países desenvolvidos. Esses países precisam aplicar as reformas estruturais e dominar a oportunidade, passo e método para desistir das políticas monetárias frouxas quantificadas.
O presidente chinês Xi Jinping afirmou também que a parte chinesa tem confiança nos mercados emergentes. Além disso, os países do Brics têm de salvaguardar e desenvolver uma economia mundial de tipo aberto, opor-se ao protecionismo comercial, salvaguardar o sistema comercial multilateral e promover as negociações de Doha. Por outro lado, o Brics tem de elevar a representatividade e o direito à fala dos países emergentes no gerenciamento da economia global, a fim de implementar a decisão sobre a reforma de quotas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e elaborar uma fórmula de novas quotas que reflita a proporção da economia de todos os países na economia mundial.
Xi Jinping destacou ainda que é preciso acelerar a construção de um banco de desenvolvimento do Brics e a reserva de contingência e criar uma rede de segurança financeira do Brics.
Outros líderes participantes afirmaram que a economia mundial ainda enfrenta riscos e desafios, e a base de sua recuperação é muito fraca. As principais economias, inclusive a dos membros do G20, devem reforçar a coordenação das políticas macroeconômicas para promover um crescimento forte, sustentável e equilibrado da economia mundial. Os países avançados têm de adotar as políticas econômicas e monetárias com responsabilidade.
Tradução: Catarina Wu
Revisão: José Medeiros da Silva



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