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Será a primeira visita de Xi Jinping como presidente ao Cazaquistão, Turcomenistão, Uzbequistão e Quirguistão. Na coletiva de imprensa, o vice-ministro das Relações Exteriores, Cheng Guoping, anunciou que o presidente chinês vai relatar as políticas diplomáticas da nova liderança chinesa com a Ásia Central.
"Trata-se do primeiro contato entre os chefes de Estado da China e dos países da Ásia Central, que tem um significado insubstituível para reforçar as relações exteriores. O presidente chinês ainda marcará um encontro com o presidente do Tajiquistão durante a reunião das 20 potências. Os dois líderes vão fechar uma série de acordos de cooperação nas áreas de óleo e gás, transporte, comunicação e investimento. Na passagem pelo Cazaquistão, o presidente terá ainda um discurso na Universidade de Nazarbayev. "
No dia 13 de setembro, Xi Jinping comparecerá à décima terceira reunião da Organização para Cooperação de Shanghai, a ser realizada no Quirguistão. Segundo o vice-ministro, os líderes vão abordar novas medidas para aprofundar a cooperação entre países membros da Organização, que completou 12 anos de desenvolvimento.
A convite do presidente russo, Vladimir Putin, Xi Jinping estará presente em São Petesburgo para a oitava cúpula do G20, entre os dias 5 e 6 de setembro. Com destaque para os temas de crescimento e emprego, o vice-ministro, Li Baodong, falou sobre as perspectivas chinesas para o encontro.
"Deve ser posta em prática a reforma de quotas no Fundo Monetário Internacional, para reforçar a voz e representatividade dos países emergentes e em desenvolvimento nas instituições financeiras internacionais. É necessário também intensificar a supervisão financeira, com o objetivo de criar um sistema monetário estável e resistente aos eventuais riscos."
Além dos temas econômicos, os encontros bilaterais entre Xi Jinping e outros líderes participantes da cúpula chamam também a atenção internacional. Em particular, a possibilidade de uma conversa entre os líderes da China e do Japão. Na coletiva, Li Baodong reiterou claramente que os dois países não têm base para sentar na mesa de negociações durante a cúpula em virtude da atitude japonesa sobre a história e as relações diplomáticas com a China.
"Ignorando a história e os fatos, os japoneses não estão disponíveis para um dialógo essencial sobre a questão das ilhas Diaoyu, e continuam com as provocações. O encontro entre os líderes não serve só para apertar as mãos e posar para fotos, mas para resolver os problemas. Se o Japão quer um encontro nesse sentido, ele deve demonstrar com ações, em vez de apenas falar."
Tradução: Laura
Revisão: Luiz Tasso Neto