O dia 28 de março é uma data memorável na história dos direitos humanos. Há 50 anos, o Tibete da China começou a reforma democrática em seu território de mais de 1,2 milhão de quilômetros quadrados.
A reforma pôs fim à servidão feudal de séculos de existência sob o regime teocrático e liberou cerca de um milhão de servos.
A reforma democrática do Tibete faz 50 anos e constituiu um capítulo importante no movimento mundial para abolir a escravidão, constituindo um avanço histórico nos direitos humanos mundiais. A data deve ser recordada e celebrada por todos aqueles que se interessam pelos direitos humanos.
A servidão confinava os servos à terra de seus amos e os submetia à exploração cruel através da escravidão humana. A servidão não só colocou obstáculos ao crescimento das forças produtivas, mas também sufocou a liberdade das pessoas.
Diante dos olhos de alguns especialistas ocidentais, o Tibete antes de 28 de março de 1959 apresentava um panorama igualmente escuro. O tibetólogo americano Melvyn C. Goldstein disse que o antigo sistema do Tibete consistia em confinar a mão-de-obra à terra, para que os latifundiários pudessem beneficiar-se enormemente dela. Em seu livro "O velho Tibete em relação à nova China", o viajante francês Alexander David-Neel escreveu: "Todos os agricultores no Tibete são servos com dívidas de vida e é quase impossível encontrar algum deles que tenha pago suas dívidas".
No entanto, ninguém pode reverter a tendência da história. A servidão feudal e a escravidão estiveram condenadas ao desaparecimento porque criavam obstáculos à produtividade, violavam os direitos humanos e distorciam a natureza humana.
As reformas democráticas de 1959 no Tibete também anunciaram uma época completamente nova para a região depois de que fora reprimida uma rebelião de um pequeno grupo de senhores feudais.
A abolição da escravidão constituiu um avanço enorme no desenvolvimento dos direitos humanos no mundo e as pessoas têm toda a razão para comemorar a data em que foi abolida a servidão no Tibete.
Comemorar o fim da servidão no Tibete está destinado a que a história ofereça luz sobre o futuro e recorde que as pessoas valorizem e defendam o avanço na promoção dos direitos humanos. Atualmente, desejando seu paraíso perdido, os ex-senhores feudais liderados pelo Dalai Lama continuam tratando de encobrir a servidão do velho Tibete com todo tipo de mentiras. No entanto, sua tentativa de fazer voltar ao Tibete os velhos dias de escuridão está condenada ao fracasso.
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