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Da zona de acesso difícil à de comunicação tridimensional
2009-03-24 09:41:07    cri

Há meio século, desde a Reforma Democrática no Tibete, a vida da população de diversas etnias vem conhecendo grandes transformações. Desde a antiguidade, o planalto Qinghai-Tibete, conhecido como Teto do Mundo, era de difícil acesso. Hoje em dia, está sendo criada uma malha de comunicação integrada de rodovias, estrada de ferro e aviação no Tibete.

O distrito Medog é uma zona habitada principalmente pelas etnias Moinba e Lhoba. Isolado pelas cordilheiras das Himalaias e Kangrigarbo, Medog era o único distrito sem rodovias na China e a comunicação entre a capital distrital e o mundo exterior dependia de uma estrada rústica, construída em 1971. Devido às mudanças climáticas, a estrada dava acesso a veículos ligeiros ao distrito durante dois ou três meses, na melhor estação do ano. Com a inauguração da rodovia de Medog, em 2008, todos os 74 distritos do Tibete possuem rodovias asfaltadas.

Antes da libertação pacífica do Tibete, a comunicação e transporte na região se encontravam muito atrasasdos. Na região de mais de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, não havia sequer uma rodovia e o transporte dependia de pestes e recursos humanos. A única "rodovia" de um quilômetro que ligava o Palácio Potala ao Parque Norbu Lingka, palácio de veraneio de Dalai Lamas, era uma via arenosa e cheia de pedras.

O vice-presidente da Região Autônoma do Tibete, Salung Phunlha, testemunha da antiga e da nova sociedade, fica impressionado com as transformações no setor de transporte. Ele disse:

"Minha terra natal é no distrito Lhatse. Antigamente, não havia rodovia. Quando voltava à casa para visitar meus pais, tinha que levar as bagagens e caminhar durante uns quatro dias. Muitas vezes, estava tão exausto que não tinha força para subir a escada à porta da casa. Mas agora, a viagem em ônibus leva apenas umas quatro horas."

Em Dezembro de 1954, duas rodovias, a rodovia Sichuan-Tibete e a rodovia Qinghai-Tibete, com uma extensão total de 4360 quilômetros, foram inauguradas e se estenderam para Lhasa, capital da Região Autônoma do Tibete, o que pôs fim à história sem rodovia no Tibete e estabeleceu laços mais estreitos da região com outras regiões interiores do pais.

Após a Reforma Democrática, especialmente a aplicação da política de Reforma e Abertura, o governo central intensifica constantemente seus investimentos para a infraestrutura do Tibete, enquanto uma série de grandes projetos foram concluídos e entraram em funcionamento, desempenhando importante papel em prol do desenvolvimento sócio-econômico.

O chefe do Departamento do Investimento da Comissão de Reforma e Desenvolvimento da Região, Liu Zhiqiang, disse:

"Entre 2001 e 2005, o investimento social para os ativos fixos totalizou 69,8 bilhões de yuans, entre os quais 51 bilhões são investimentos das finanças centrais. Com estes fundos, foi construída uma série de projetos das infraestruturas e das indústrias de base que representam importante suporte para o crescimento econômico do Tibete."

Nos últimos cinquenta anos, mais de 20 milhões de toneladas de mercadorias foram transportadas por rodovias para o Tibete e o transporte rodoviário e ferroviário ocupa cerca de 80% do transporte total do Tibete. O governo central assumiu quase a totalidade dos fundos necessários para a construção e gestão das rodovias no Tibete e dá apoio ao desenvolvimento das comunicações.

Dia primeiro de Julho de 2006, a estrada de ferro Qinghai-Tibete entrou em funcionamento e tornou-se uma artéria da economia e felicidade para a população das diversas etnias no Tibete. Fu Yutao, funcionário do Grupo para a Gestão da Ferrovia, disse:

"A ferrovia Qinghai-Tibete vem puxando o desenvolvimento social do Tibete. Em 2007, o valor do seu produto interno bruto alcançou 34,2 bilhões de yuans aumentando 13,8%."

Na atualidade, o Tibete possui uma rede moderna, tendo Lhasa como o centro, de cinco rodovias nacionais - Qinghai-Tibete, Sichuan-Tibete, Yunnan-Tibete, Xinjiang-Tibete e China-Nepal. A rede cobre todos os distritos e cidades da Região e seu sistema de transporte integrado de rodovia, ferrovia e aviação garante a circulação fácil e rápida de passageiros e de mercadorias.

Em 2007, o governo central determinou 180 projetos de construção que envolvem mais de 77 bilhões de yuans de investimento no Tibete. O diretor da Administração de Comunicações do Tibete, Zhao Shijun, afirmou:

"Nos últimos cinco anos, as finanças centrais têm investido 18,74 bilhões de yuans para a construção de rodovias. Até finais de 2007, as rodovias no Tibete se estendiam por mais de 48,6 mil quilômetros, interligando 90% das vilas e comarcas e 60% das aldeias administrativas. Com a construção cada vez mais acelerada, a população no Tibete terá maior facilidade para o deslocamento."

 
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