A economia e a situação social de Lhasa têm alcançado melhoras quase um ano depois da agitação ocorrida nessa cidade ao pé da cordilheira do Himalaia, declarou o prefeito, Doje Cezhug.
A cidade se encontra tranquila, sendo que as suas condições econômicas e sociais se tornam cada vez melhores, afirmou à Xinhua, Doje Cezhug, que participa da sessão anual do parlamento nacional do país, evento que começou em Beijing quinta-feira.
No entanto, a economia local de Lhasa, impulsionada pelo turismo, ficou severamente prejudicada pelas atividades violentas em março do ano passado, acrescentou Doje Cezhug, também deputado da Assembleia Popular Nacional, órgão legislativo chinês.
Lhasa recebeu 1,35 milhão de turistas em 2008, cerca de 50% a menos que no ano anterior, o que baixou as receitas com turismo em 58,66%, para que estas fiquem em 1,17 bilhão de yuans (US$ 172 milhões).
"Enfrentamos ao mesmo tempo outras dificuldades, como a suspensão da produção industrial e a contração e saída de investimento devido às preocupações dos investidores, causadas pelo tumulto", indicou o prefeito.
Doje Cezhug salientou que a cidade tomou uma série de medidas para restaurar a ordem econômica e social, reforçando a segurança pública e promovendo o turismo de acordo com políticas de corte e isenção de impostos.
O prefeito se disse otimista com o desenvolvimento econômico da cidade este ano, embora o distúrbio e a crise econômica tenham produzido impactos diretos e indiretos sobre a cidade.
"Vamos tentar neste ano assegurar o crescimento econômico, o bem-estar das pessoas e a estabilidade social", concluiu o prefeito, expressando a confiança na garantia de um ritmo de crescimento econômico de 13% em 2009.
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