No ano de 2008, comemoram-se os trintas anos da aplicação da política de reforma e abertura da China. E nas últimas três décadas, aconteceram grandes mudanças no território do país. Ao mesmo tempo, as relações amistosas de cooperação entre a China e os países africanos também obtiveram rápidos desenvolvimentos. Caso dizer que as cooperações econômicas e comerciais sino-africanas são os alicerces das relações bilaterais, as cooperações médicas consolidam ainda mais a amizade entre os dois povos. Assim, dezenas de equipes médicos chineses que estão atuando no continente africano são exatamente uma demonstração deste tipo de cooperação.
Em 1963, uma equipe médica chinesa chegou à Argélia para trabalhar. Desde então, a China começou a prestar ajudas humanitárias para os países em desenvolvimento, inclusive os africanos. E enviar equipes médicas foi a principal forma de cooperações e ajudas.
O vice-diretor do departamento de cooperações internacionais do Ministério de Saúde da China, Wang Liji, explicou para a nossa reportagem o fundo histórico de enviar equipe médica à Argélia. Ele disse:
"Foi no ano de 1963 em que a China enviou a primeira equipe médica à África. Naquela altura, a Argélia que acabou de conquistar a independência tinha uma grande falta de recursos e pessoal na área de saúde, por isso, pediu ao governo chinês que envie equipe médica. Na realidade, na década de sessenta, a China também enfrentava esse problema, porém, para apoiar os outros países em desenvolvimento, o governo chinês ainda decidiu enviar equipes médicas aos outros países, inclusive a África. E durantes mais de 45 anos, a China nunca parou essa ajuda."
Nas últimas décadas, mais de 20 mil profissionais médicos chineses foram para 69 países e regiões da Ásia, África, América Latina, Europa e Oceania e atenderam mais de 250 milhões de pacientes, construindo uma ponte de amizade entre o povo chinês e os outros povos. Atualmente, a China ainda tem 50 equipes médicas compostas por 1278 profissionais que estão trabalhando em 48 países, inclusive cerca de 980 profissionais que prestam serviços médicos ao povo africano por longo tempo.
Superando as dificuldades na comunicação, no cotidiano e no trabalho, esses membros das equipes médicas servem aos habitantes locais com todos os esforços e oferecem ajudas sinceras ao povo africano. Apesar das precárias condições de trabalho, os médicos chineses tratam das diferentes doenças e fazem cirurgias difíceis, salvando muitas pessoas. Além disso, esses profissionais também contatam ativamente com as instituições ou universidades chinesas em medicina, a fim de ajudar os colegas africanos para aperfeiçoar na China os seus conhecimentos e técnicas. Li Yun é um médico do Hospital Xuanwu de Beijing. A partir de agosto de 2006, ele foi à Guiné na costa oeste da África, e até o fim de ano passado, voltou para a China. Durante a estadia na África, ele ajudou vários colegas guineanos para receber formações na China. Ele disse:
"Como o chefe da equipe médica, queria procurar mais oportunidades para colegas africanos a aperfeiçoar suas capacidades médicas. Com o apoio da embaixada chinesa, contatei com as instituições e universidades chinesas. E finalmente nos dois anos em que trabalhava lá, consegui 15 vagas aos colegas guineanos para freqüentar cursos em Beijing, Shanghai e Chengdu. Esse tipo de formações é muito apreciado pelos colegas africanos."
Os membros das equipes médicas chinesas também dedicam muitos esforços em compartilhar experiências com colegas locais, a fim de incentivar a elevação do nível de serviços médicos dos países africanos. Muitos profissionais africanos elogiam muito os seus colegas chineses. Moliu Jape, médico tanzaniano, avalivou os médicos chineses como o seguinte.
"Os colegas chineses são muito amigáveis, muito trabalhadores, parecendo que não sabem nada de descansar. Eles nos ensinam muitas coisas. Todos eles são especialistas. Além de nós, os médicos estrangeiros acham que os colegas chineses possuem ricos conhecimentos e boas técnicas e querem consultar questões encontradas aos chineses. Agora, entre nós e equipes chinesas, não são relações de ajudar e de ser ajudados, mas relações entre familiares ou amigos. Esperamos que esse tipo de relação possa ser cada vez mais profundo."
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