A política de reforma e abertura da China, um princípio orientador que ajudou a desenvolver a economia do país desde 1978, também foi a força motriz do desenvolvimento da Região Autônoma do Tibete, disse um artigo publicado pelo Diário do Povo, um importante jornal chinês.
De acordo com o artigo, o Tibete obteve grandes êxitos nas áreas econômica, política, cultural, social e na proteção ambiental desde que a China adotou a política há 30 anos. A Lei da República Popular da China sobre Autonomia Étnica Regional, que entrou em vigor em 1984, estipula que minorias étnicas gozem de autonomia regional. A lei fornece garantia legal suficiente para que os tibetanos exerçam seus direitos autônomos, diz o artigo.
"A legislatura regional, com os seus direitos garantidos pela Constituição do país, aprovou 220 leis e regulamentos locais nas últimas três décadas, com base nas condições políticas, econômicas e culturais da região", explica o artigo. Essas leis e regulamentações ajudaram a promover a democracia na Região Autônoma do Tibete, de acordo com o artigo.
A economia local cresceu a uma taxa sem precedentes desde 1978 e a produção anual chegou a mais de 34 bilhões de yuans (cerca de US$ 5 bilhões) no ano passado, número aproximadamente 16 vezes maior que o de 1978, diz o artigo.
A renda per capita para os agricultores e pastores subiu de 175 yuans naquele ano para 2.788 yuans no ano passado, um aumento de 15 vezes.
O governo também fez esforços incansáveis para preservar e desenvolver a cultura tibetana. Cerca de 43% das crianças vão à escola, em comparação com os 4% de quase 30 anos atrás. Mais de 90% das crianças e jovens tibetanos gozam de educação obrigatória de nove anos gratuita.
O meio ambiente também tem sido bem protegido, diz o artigo, sublinhando que 40 reservas naturais, que ocupam 408,3 mil quilômetros quadrados, ou 34% do território do Tibete, foram estabelecidas.
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