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Sob o beiral de casa
2009-01-20 17:00:36    cri

Durante os trinta anos entre 1978 e 2008 quando a China aplica a política de reforma e abertura, a condição de moradias dos chineses obteve consideráveis melhoramentos, de pequena, apinhada e escura para ampla, espaçosa e clara, de que familiares de várias gerações moram juntos numa casa só para que membros da família de cada geração têm próprias casas. 

"Este pequeno quarto de dois metros quadrados é a cozinha para três famílias. No prédio com corredor estreito e apinhado e sótão simples e tosco, há quarto onde moram três gerações, também há quarto que é destinado para dois casais. As pessoas estão ansiosas por melhoria das condições de moradias. A família do operário aposentado Wang Li Zeng tem oito membros, mas moram numa casa com apenas 13 metros quadrados. O que a família deseja é apenas uma casa um pouco maior."

Esse trecho de áudio vem do filme documentário "Desejamos mais casas amplas" produzido em 1982 pelo Estúdio Central do Filme Documentário da China. O que ele descreveu foi a cena verdadeira da casa comum nas cidades chinesas no início dos anos de 1980: pequeno, estreito, apinhado, simples e tosco.

1978 foi o primeiro ano que a China adota a política de reforma e abertura. Naquele tempo, toda a sociedade promovia o conceito de "produzir primeiro e gozar a vida depois". O governo destinou grande volume de capitais na produção e não tinha capacidade financeira para construir mais casas, por isso, as necessidades das pessoas pela moradia foi ignorada, e a procura pela vida melhor também foi reprimida. Assim, as memórias da maior parte dos chineses sobre as casas são pequena e tosca.

Com 63 anos neste ano, o velho Jin Yujun foi um professor antes da aposentadoria. Na início da década de oitenta do século passaodo, ele, sua mulher e a filha recém-nascida moraram numa casa pequena com menos de dez metros quadrados. Ele recordou:

"No passado, a casa foi bem pequeno, apenas colocamos uma cama, uma mesa e um armário. Nunca pensavamos em comprar mais móveis, pois não há mais espaço. Às vezes, vieram visitantes, a casa parecia bem menor até que não tinham espaço para se virar. Naquela altura, as casas foram muito precárias."

Exatamente como o que disse o velho Jin, naquele tempo, as pessoas raramente convidavam amigos para visitas, pois a casa não tinha espaço suficiente e a família não tinham capacidade financeira para atendê-los. Naquele tempo, a moradia da família Jin foi um quarto de um "dazayuan" que era uma forma comum de habitação de Beijing naquela altura e foi transformado das casas tradicionais chinesas de forma retangular com um piso só e um pátio no meio. Por causa da falta de casas, em um "dazayuan", podiam se morar sete ou oito famílias, cada família ocupa um quarto e todas as instalações são compartilhadas por todos.

Além de "dazayuan", "tongzilou" era a outra opção de moradia para as pessoas. Sob a pesada pressão de habitação, algumas entidades descobriram que transforma o escritário para residência foi uma boa medida de emergência. Assim apareceu "tongzilou", em cada andar, o corredor fica no meio, e os quartos de moradia transformados dos gabinetes ficam os dois lados. No entanto, no corredor estreito escuro, se colocam utensílios de cozinha, até tijolos, pratos e pauzinhos. Em "tongzilou", os segredos pessoais foram exibidos para todos, claro, as disputas entre vizinhos foram inevitáveis. O estudioso em assuntos públicos, Shu Kexin disse:

"Quais pratos vocês cozinham, quantos pedaços de carvão vocês compram para aquecimento no inverno e se tiver visitantes na sua casa ou não, todo o mundo sabem, pois o corredor é estreito, cada família só tem um quarto, todos moram pertinho. Assim, naquela altura, as pessoas não tinham privacidade."

Nos primeiros anos da aplicação de reforma e abertura, a população urbana do país cresceu rapidamente, mas o investimento total na habitação do governo não chegou a 1% do PIB anual. Por isso, a única maneira de resolver o problema de moradia foi a concessão de casas da entidade onde se trabalha. As pessoa chamavam a concessão de graça das casas.

Com o crescimento da filha a cada dia, Jin Yujun sentiu com urgência que esse quarto em "dazayuan" não podia satisfazer as necessidades da família.

"A filha cresce a cada dia. Pensamos que devemos dar-lhe um espaço próprio e independente. Quando eu e minha mulher estamos no caminho ao trabalho, vimos sempres edifícios residenciais, mas não muito altos. Assim temos uma esperança: Em que dia podemos melhorar a nossa condição de moradia, e podemos morar um edifício residencial como outros."

Após uma espera de long tempo, em 1997, a família de Jin mudou-se para a nova casa concedida pela entidade onde o Jin trabalhava. Aquele foi um apartamento de 80 metros quadrados com dois quartos e um sala de estar, ficano no 8º de um edifício de 18 andares. A filha Jin Di ficou muito contente. Ela disse:

"Foi a primeira vez que mora no edifício residencial, tenho um sentimento diferente. Quando fica de pé na frente da janela, a visão é muito boa! Além disso, consegui finalmente um quarto próprio, um espaço livre."

 

Mas, as famílias que tem sorte semelhante como Jin Yujun foram poucas. Naquele tempo, quase não existia o mercado imobiliário, todas as pessoas dependiam a distribuição das entidades onde trabalhavam. Assim, o problema de habitação quase decide o desteno e a qualidade de vida de uma pessoas. Perante isso o único assunto que as pessoas podiam fazer foi esperar.

Em 1998, tudo isso foi mudado totalmente. Em julho, o governo anunciou para a distribuição de benefícios de casas e começou a realizar reforma no setor. O então primeiro-ministro chinês Zhu Rongji afirmou:

"Preparamos adotar novas políticas no segundo semestre deste ano, parar a política de concessão de graça das casas e por em prática a comercialização de residências."

A política de concessão de graça de casas que o país tinha aplicado por dezenas de anos, e foi substituída por subsídios de moradia. Os trabalhadores podem usar esses subsídios ou pedir empréstimo ao banco para comparar casas. Essa medida possibilita que os chineses têm direitos de escolher casas favoritas para comparar.

Com o desenvolvimento do país e o aumento da renda, os jovens de nova geração da China começam a dar mais atenção à privacidade, eles não podem aguentar a situação como os seus pais de que várias famílias ou uma família de várias gerações moram numa pequena casa. E ampliar o espaço de viver, elevar a qualidade de vida são os objetivos dos jovens. Assim, cada vez mais jovem aceitam que se pede empréstimos para comprar casas, quer dizer, usar dinheiro de amanhã para realizar o sonho de hoje.

Jin Di, a filha única do velho Jin Yujun, cresceu na mesma época da aplicação da reforma e abertura do país, e ela tem forte sentimento sobre as mudanças do setor de habitação trazidas por essa política nacional. Depois de se formar pela universidade, Jin Di encontrou um emprego numa companhia de informática com o bom salário. Em 2004, ela e seu noivo pediram empréstimo ao banco e comparam um apartamento. Ela disse:

"Para comprar a nossa casa, a entrada foi paga com nosso depósitos, os nossos pais também deram apoios, e depois, ainda pedimos um empréstimo de 300 mil yuans que será pago com 20 anos."

Nos últimos anos, o setor imobiliário desenvolve-se rapidamente. Até 2007, a construção tornou-se o quarto maior setor da China, as receitas do setor imobiliário ocupa mais de 9% do PIB anual. Há cada vez mais pessoas que começam a procurar boa qualidade de moradia, com estrutura adequada, bom ambiente do bairro residencial e convenientes instalações complementares, o que eleva ao mesmo tempo o preço das casas. Neste ano, o preço médio do mercado imobiliário de Beijing ultrapasou 12 mil yuans por metro quadrado. Assim a casa, como um artipo necessário de vida, tornou-se de repente um produto de luxo. Jin Di disse que por causa do alto preço, muitos colegas dela não têm capacidade financeira para comprar casas.

"A maior parte dos meus colegas moram em apartamentos alugados, pois autalmente, um apartamento muito comum vale mais de um milhão de yuans, muito caro. Agora, muitas pessoas estão aguradando o momento em que o preço cai."

Boa habitação e bom trabalho é a vontada de todos os chineses, também são os problemas urgentes que o governo chinês precisam de resolver. Neste ano, o país investiu mais de 100 bilhões de yuans na construção de casas de garantia. E nos próximos três anos, o governo central ainda destinará 900 bilhões de yuans na construção de casas.

 
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