A China irá melhorar o bem-estar social da população de baixa renda, especialmente os moradores em zonas rurais, declarou Li Xueju, ministro de Assuntos Civis.
Durante um seminário nacional realizado na capital da província de Guangdong, o ministro chinês disse que o sistema de subsídio mínimo para os moradores do campo deve ser melhorado com o incremento de subsídios, numa ampliação do orçamento dos governos central e provinciai, a fim de cobrir todos os atendidos com benefícios melhorados.
De acordo com o ministro, cerca de 39 milhões de agricultores (4,4% da população rural chinesa) recebem abonos mensais dados pelos governos locais, o que complementa a renda deles e serve como incentivo ao trabalho.
No entanto, o sistema de subsídio mínimo rural ainda não cobriu todos os camponeses carentes, indicou Li.
Ele pediu às autoridades locais que concedam créditos a essas famílias de agricultores assegurando que tenham um inverno "quente".
Para aqueles que recebem cinco tipos de garantias, nomeadamente alimento, vestuário, assistência médica, habitação e auxílio funeral, disponibilizadas pelos governos locais, sempre que se verificar que os atendidos não contam com ou estão incapacitados para o trabalho, é preponderante que se assegure para essas pessoas um nível de qualidade satisfatória e igual ao dos membros da comunidade em melhores condições, indicou Li.

O ministro chinês quer ver o estabelecimento de um padrão nacional de subsídio mínimo para os 600 mil órfãos residentes em áreas rurais do país. Moradia e assistências médica deverão ser dados a todos os órfãos, idosos sem filhos e portadores de necessidades físicas especiais sem parentes, salientou.
A China tem 150 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade, e 83 milhões portadores de necessidades especiais.
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