O Conselho de Estado da China, declarou dias atrás que dará uma maior prioridades para os recém-formados nas universitários a encontrar emprego, refletindo o impacto da crise financeira global e a situação severa do mercado de emprego.
O premiê chinês, Wen Jiabao, presidiu no dia 7 de janeiro uma reunião do gabinete sobre a busca por emprego dos universitários.
O Conselho decidiu tomar mais medidas para ajudar os bacharéis a encontrar emprego.
O subsídio e o seguro social serão oferecidos para os graduados que trabalharem em aldeias ou na comunidade. Ao mesmo tempo, o governo ajudará aqueles que trabalhem em áreas afastadas ou ingressarem no exército a devolver empréstimos obtidos para completar os estudos.
O governo estimulou os graduados a trabalhar em pequenas companhias ou empresas privadas, segundo foi anunciado na reunião. Os incentivos serão fornecidos para essas companhias que empregarem os graduados. Encorajou também as companhias a contratar mais universitários.
Além disso, os bacharéis universitários serão encorajados a começar seus próprios negócios com taxa e políticas de empréstimo favoráveis, informou.
As autoridades determinaram também que as universidades melhorem os serviços de busca de emprego, através da oferta de informações pertinentes e gratuitas e do auxílio para que os universitários encontrem um emprego.
Na reunião se decidiu ainda o estabelecimento de mecanismo para auxiliar estudantes de famílias carentes.
De acordo com o comunicado, a China teve aproximadamente 5,6 milhões de bacharéis universitários em 2008, e neste ano, a cifra poderá ultrapassar os 6 milhões.
Segundo uma outra informação, um total de 12,46 milhões de candidatos chineses fazem exame de admissão para cursos de pós-graduação este final de semana, de acordo com informações no Ministério da Educação.
O número mostra uma leve alta em relação aos 12 milhões que prestaram no ano passado, disse o Ministério, que justifica que a leve alta é resultado, principalmente, do aumento de registro de pós-graduação para ajudar a aliviar a taxa de desemprego.
A taxa de registro para estudos de pós-graduação foi de 32,5% em 2008, uma alta de 29% em relação ao ano anterior. O entusiasmo chinês com estudos de pós-graduação aumentou desde 2001 já que a busca por trabalho se tornou mais difícil.
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