Ao todo, 312 mil agricultores e pastores de 57,8 mil famílias no Tibet, sudoeste da China, mudaram-se de casas pobres para novas de alvenaria este ano, como parte do projeto de habitação subsidiado pelo governo e destinado a melhorar as condições de vida.

"Gastei apenas 18 mil yuans (cerca de US$ 2.650) na construção de minha nova casa, e o restante, mais de 40 mil yuans, foi oferecido pelo governo", disse Drolkar, habitante da aldeia Yamda perto de Lhasa, capital da Região Autônoma do Tibet.

Sua família recentemente se mudou a uma nova casa de estilo tibetano de 120 metros quadrados construídos, com um pátio de 100 metros quadrados.

Da mesma forma, as 208 famílias da aldeia se mudaram este ano para casas novas construídas com tijolos.

O projeto de habitação começou em 2006 com um plano para construir casas sólidas para 220 mil famílias em cinco anos. Quando terminado, no final de 2010, proporcionará casas a 80% dos agricultores e pastores da região.

Até o momento, 860 mil agricultores e pastores de 170 mil famílias se mudaram para as novas residências, segundo estatísticas do governo.

Estima-se que o Produto Interno Bruto (PIB) do Tibet registrará uma alta anual de 10,1% este ano, e alcançará os 39,2 bilhões de yuans (US$ US$ 5,8 bilhões), no 16º ano em que a região registra um crescimento econômico de dois dígitos, indicou Qiangba Puncog, presidente do governo regional, em uma conferência de trabalho econômico realizada na semana passada.

"Os agricultores e pastores receberam benefícios do desenvolvimento econômico", assinalou Qiangba Puncog, acrescentando que a receita líquida per capita dos moradores rurais da região chegou a 3.170 yuans, uma alta anual de 13,7%.

O governo regional também melhorou as instalações de abastecimento de eletricidade e água e de transporte para melhorar as condições de vida no campo, explicou o líder local.