A Comissão Municipal de Desenvolvimento e Reforma de Beijing informou, hoje, que até o final de 2010 a capital chinesa possuirá pelo menos 30 zonas de cultura e arte para estimular a criatividade e exibir trabalhos com concepções tradicionais e modernas.
O órgão ainda detalhou que serão construídas na cidade -que hoje conta com 21 zonas artísticas espalhadas pelos seus 13 distritos- pelo menos mais nove zonas multiculturais e artísticas no estilo da famosa "798".
O "798" é um amplo espaço localizado nas antigas instalações de um complexo industrial e onde agora ocorrem exposições de literatura e artes plásticas, além de apresentações de música e teatro.
Atualmente, entre as principais zonas artísticas de Beijing se destacam o mercado de antigüidades de Panjiayuan, na parte sudeste, o distrito de artistas em Songzhuang, no subúrbio leste, e a zona de cultura antiga do Museu de Homem de Beijing, nos arredores do sudoeste de Zhoukoudian, onde em 1926 foi encontrado um crânio humano com mais de 200 mil anos.
A maioria dos lugares atrai turistas estrangeiros. Durante os Jogos Olímpicos de agosto, por exemplo, a zona "798" recebeu mais de 330 mil visitantes nacionais e de outros países, segundo dados da Comissão. Outro lugar artístico bastante procurado naquela época foi o mercado de antigüidades de Panjiayuan, que recebeu 658 mil turistas, dos quais 185 mil pessoas são atletas e representantes de governos de diversas nações.
Até o final deste ano, o número das empresas de promoção cultural de Beijing chegou a mais de 10 mil, nas que trabalham mais de 1 milhão de pessoas, o que a tornou a segunda mais importante indústria do setor de serviços da capital chinesa, superada pelo setor financeiro, salientou a comissão.
A expectiva é que até 2010, a indústria cultural responda por pelo menos 12% do PIB (Produto Interno Bruto) de Beijing,segundo cálculos do governo municipal.
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