A China outorgará um subsídio financeiro aos graduados universitários que escolherem trabalhar como administradores em aldeias, anunciaram recentemente o Departamento da Organização do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC) e o Ministério das Finanças.
Os dois órgãos assinalaram em uma circular conjunta que o dinheiro, que inclui um subsídio de vida e cotas de estabelecimento, foi tirado do orçamento central para oferecer aos graduados "condições de trabalho e vida necessárias para facilitar seu trabalho nas aldeias".
O valor do subsídio que será destinado a cada um dos graduados não foi revelado.
A circular pede que as províncias entreguem a lista de nomes dos graduados mais cedo possível e uma vez que se outorgue o dinheiro, distribuí-lo entre eles de forma imediata.
Além do subsídio central de uma só emissão, os governos locais devem lhes dar um subsídio mensal até a conclusão do contrato. Os que trabalham em áreas remotas e difíceis receberão também, de forma mensal, um subsídio especial.
Em março deste ano, o governo lançou um projeto de cinco anos para que 100 mil estudantes universitários trabalhem nas aldeias. Eles serão responsáveis por ajudar os agricultores com tecnologia agrícola para elevar a consciência de saúde e capacidades, promover atividades culturais e investigar as queixas dos agricultores.
Por outro lado, a China vem ampliando programas universitários para professores em áreas rurais?
No começo do semestre de outuno chinês, 11.383 novos estudantes entraram em seis universidades pedagógicas de elite sem pagar nada. Em troca, terão de trabalhar como professor nas áreas rurais por alguns anos depois da graduação.
Em setembro do ano passado, seis universidades eliminaram as taxas de matrícula e as taxas de alojamento para alguns novos estudantes que buscaram especializar-se em educação. O governo central cobrirá os custos e fornecerá um subsídio anual de 10 mil yuans (US$ 1.462) a cada estudante.
No entanto, os estudantes devem aceitar trabalhar em escolas primárias ou secundárias durante pelo menos dez anos após a graduação e terão de passar os dois primeiros anos em uma escola rural.
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