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"Para o bom resultado, ele dedica mais esforços do que eu"
2008-09-16 15:08:13    cri

Os Jogos Paraolímpicos de Beijing estão se aproximando do final. Nos últimos dias, todos os atletas paraolímpicos têm batalhado para alcançar bons resultados e, sobretudo, mostrar energia, alegria e entusiasmo pelo esporte. Mas para os atletas portadores de deficiência, os guias são parceiros indispensáveis nos treinos e nas competições. O acompanhamento de longo prazo faz com que os sentimentos entre atleta e guia se aprofundem a cada dia.

Na maratona, o guia tem de acompanhar o atleta durante o percurso de 42,195 quilômetros, dedicando os mesmos esforços ou ainda mais do que o atleta.

Carlos Ferreira foi o campeão da maratona B1 nos Jogos Paraolímpicos de Sydney em 2000. No ano seguinte, Vitor tornou-se o guia de Carlos. Nos últimos sete anos, Vitor acompanhou-o por muitos dias difíceis. Carlos disse ao nosso repórter que, com o aumento da idade e as freqüentes competições, ele sofreu uma grave contorção que ameaçou sua carreira esportiva. Naquela altura, Vitor ficou mais preocupado do que ele próprio.

Após um longo tratamento, a lesão de Carlos começou a melhorar e, ao mesmo tempo, ele também começou a treinar pouco a pouco para recuperar a sua condição para competições. Carlos disse que sem a ajuda e encorajamento do guia, ele não teria conseguido suportar o abalo.

"A ajuda dele me comoveu muito. Sem ele, não conseguiria nenhum resultado, por isso, posso dizer que sem o guia, não vale a pena a velocidade do atleta."

Na opinião de Vitor, é muito cansativo ser o guia de um maratonista. Apesar disso, ele acha que esse tipo de sacrifício vale muito. Apesar de não ter conseguido a medalha de ouro, ele também pode sentir a alegria da vitória.

"Claro que precisa de algum sacrifício. Mas isso é o meu trabalho. Quando o atleta superar a si próprio, conseguindo bons resultados, também sinto que o meu sonho foi concretizado."

Carlos é muito grato pelo trabalho de Vitor. Com a ajuda de Vitor, ele conseguiu vir a Beijing. Carlos acha que para ser um atleta-guia, é preciso dedicar mais esforços do que o próprio atleta.

"Os guias são os nossos olhos, eles nos orientam a correr na direção correta. Para que os atletas façam melhor, eles precisam fazer esforços iguais ou maiores do que os atletas."

 
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