A empresa de metrôs de Beijing divulgou uma relação com cerca de 90 artigos considerados perigosos e por isso proibidos de ser levados pelos passageiros nos trens. Essa medida entrou em vigor domingo e impediu que ao redor de 50 pessoas usassem esse meio de transporte urbano. Algumas delas foram identificadas após terem suas bagagens inspecionadas por equipamentos com raios X, que começaram a ser utilizados nesse mesmo dia, o primeiro da operação para endurecer a vigilância no metrô, informou o Beijing Times.
A iniciativa, que foi originalmente programada para durar três meses, a fim de garantir a segurança dos Jogos Olímpicos em agosto e igualmente dos Paraolímpicos em setembro, será mantida mesmo após a conclusão de ambos os eventos esportivos, informou a Companhia de Operação do Metrô de Beijing.
Na operação de segurança, iniciada domingo, mais de 2 mil inspetores realizaram exames nas estações de metrô, procurando armas, municões, facas, explosivos, além de materiais inflamáveis, radioativos, tóxicos e corrosivos.
Líquidos também serão investigados a menos que o passageiro o beba em frente aos inspetores.

Bagagens grandes serão verificadas por máquinas com raio X, enquanto as menores serão manuseadas pelos próprios agentes de segurança. Mais de 60 cães também participarão dos trabalhos.
De acordo com a Lei chinesa, passageiros não podem levar materiais perigosos no transporte público (ônibus, metrô, trens e aviões), e os infratores podem ser detidos imediatamente.
Beijing conta com cinco linhas de metrô, espalhadas por 140 quilômetros e que transportam milhões de passageiros todos os dias. A cidade planeja acrescentar três novas linhas este ano para ampliar o sistema até 200 quilômetros.
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