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China planeja transformar o maior "lago do terremoto" em ponto turístico
2008-06-25 09:21:03    cri

A China planeja tornar o maior "lago do terremoto", o Lago Tangjiashan, em um lugar turístico, como parte dos esforços para reconstruir um distrito seguindo rio abaixo, disse segunda-feira Chen Xingchun, secretário do Comitê do Partido Comunista na cidade de Mianyang, província de Sichuan, sudoeste do país.

Especialistas estão estudando como desenvolver o lago, que se formou pelo terremoto de 12 de maio, de forma "ampla" e "científica", e "esta (transformação) será uma parte importante da reconstrução do distrito de Beichuan", revelou Chen, numa entrevista coletiva realizada em Chengdu, capital da província de Sichuan.

O terremoto provocou grandes deslizamentos de terra em Sichuan, os quais bloquearam a corrente dos rios e criaram mais de 30 lagos de barragem instáveis que colocaram em risco a vida de milhões de pessoas que vivem rio abaixo.

Tangjiashan, o maior lago deste tipo, com 250 milhões de metros cúbicos de água, ameaçou a vida de 1,3 milhão de moradores locais antes do sucesso dos esforços de drenagem no início deste mês. Durante a operação de drenagem, mais de 350 mil pessoas foram evacuados no município de Mianyang.

 

O Departamento Províncial de Recursos Hidráulicos de Sichuan declarou na semana passada que 27 dos 34 lagos de terremoto já não representavam perigos.

O terremoto causou a morte de 15.645 pessoas, o desaparecimento de 4.311 e 142 mil ficaram sem casa no distrito montanhoso de Beichuan, uma região habitada pelo grupo étnico Qiang. Cerca de 80% das construções ficaram destruídas no distrito, localizado a cerca de 100 quilômetros a leste do epicentro.

A prevenção de desastres geológicos, a herança cultural Qiang, o fornecimento de água e outros fatores serão levados em consideração quando se escolher outro lugar para a sede do distrito, disse Chen, também encarregado da reconstrução.

As autoridades locais necessitarão três anos para construir uma nova Beichuan, que se caracterizará pela cultura da etnia Qiang, por uma forte indústria e pelo turismo, disse Cheng aos repórteres.

Beichuan é o único distrito autônomo da étnia Qiang na China, mas o terremoto destruiu quase totalmente a sua cultura.

A antiga sede do distrito também será transformada em um lugar turístico no futuro, disse Cheng.

Atualmente, todos os desabrigados em Beichuan haviam recebido abrigos temporários em tendas ou casas pré-fabricadas em 364 centros de reassentamento, de acordo com o dirigente.

Com o apoio da província oriental de Shandong, as autoridades locais planejam construir 40 mil casas pré-fabricadas, das quais 8.781 já haviam sido construídas.

O governo local também destinou cerca de US$ 4,7 milhões para os sobreviventes e US$ 750 mil para os familiares dos mortos.

"A produção agrícola e industrial está se recuperando gradualmente", disse Chen.

Os agricultores locais semearam 12,5 mil hectares de milho, arroz e soja e 1.000 hectares de verduras após o terremoto.

   

Uma usina hidrelétrica reiniciou as operações e uma fábrica de concreto começou a ser reconstruída.

"Organizamos mais de 1,2 mil pessoas para que trabalhem na província de Shandong e na Região Autônoma da Mongólia Interior", disse Chen.

De acordo com estatíticas atualizadas, o terremoto de 12 de maio deixou 69.181 mortos, 374,171 feridos, 18.498 desaparecidos e milhões de desabrigados.

 
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