As autoridades de Beijing concordaram em aumentar o investimento anual em educação, especialmente fora da capital chinesa, a partir deste ano.
"Planejamos aumentar o investimento em educação para cerca de 40 bilhões de yuans (US$ 5,1 bilhões) nos próximos anos", afirmou Liu Limin, diretor do Comitê Municipal de Educação de Beijing.
A capital chinesa se esforçará para cumprir os objetivos do governo na área educativa, com a meta de destinar 4% do PIB para o setor.
No ano passado, a área de educação de Beijing recebeu um investimento de 23,5 bilhões de yuans (US$ 3 bilhões), cerca de 3% dos 772 bilhões de yuans (US$ 10,13 bilhões) de seu PIB.
"Na capital, é fundamental racionalizar a distribuição do financiamento e garantir que chegue a onde é mais necessário", sublinhou Liu Limin, que mostrou otimismo para alcançar a meta de 4%.
O governo também elaborou um plano específico para ajudar os estudantes com maior dificuldade financeira.
Na capital chinesa, as escolas primárias e secundárias consideradas essenciais, as que atendem a alunos com melhores condições, contam com instalações novas e um amplo quadro de professores. Enquanto isso, as escolas de fora da cidade têm dificuldades para manter o corpo docente, acrescentou Liu.
"Estamos trabalhando para lançar novas medidas de incentivo ao ingresso dos educadores e oferecer formação sobre gestão escolar aos diretores", indicou Liu, assegurando que a contratação de professores deve chegar ao mesmo patamar dos funcionários do governo.
"Também incentivamos que as escolas principais criem centros complementares nas áreas rurais, dando a mais crianças a oportunidade de uma melhor educação", completou.
Dentro de cinco anos, todos os menores em idade escolar da cidade terão acesso aos nove anos de estudos obrigatórios.
Neste ano, Beijing isentou de qualquer custo os estudantes dos dez distritos e povoados fora da capital.
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