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Bosque de Monólitos em Xi'an
2008-04-30 09:21:27    cri

Hoje, levar-lhe-emos à cidade de Xi'an, na província noroeste de Shaanxi, para visitar o famoso Bosque de Monólitos, onde se conserva o maior número de monólitos chineses. A impressionante coleção existente faz-lhe merecedora do título de sala sagrada da arte esculpida em pedra e da caligrafia antiga da China.

O monólito ocupa uma posição importante na cultura chinesa. Na antigüidade, os chineses, freqüentemente, gravavam caracteres semelhantes a marcas ou recordações nas pedras. Às vezes, gravavam inclusive informações nas pedras. Os chineses chamam estas pedras, nas quais foram gravados os caracteres ou desenhos, de "monólitos". Os monólitos antigos se converteram em um meio ideal para a conservação dos caracteres, registrando a evolução histórica e, ao mesmo tempo, evidenciando a arte caligráfica antiga chinesa.

O Bosque de Monólitos de Xi'an é um lugar que abriga uma excelente coleção de monólitos antigos da China. Hoje em dia, converteu-se em um museu especializado para colecionadores e em uma referência indispensável para qualquer exibição sobre este tema. É considerada uma espécie de "biblioteca de pedra". O senhor Zhao Liguang, diretor do museu, afirmou que a história deste Bosque pode datar desde 1087, ou seja, possui mais de 900 anos de história.

 

"Sob o patrocínio do diretor do transporte fluvial de grãos a capital, Lu Dazhong, no segundo ano do reinado de Zezong da dinastia Song do Norte, isto é, em 1087, transladaram-se alguns famosos monólitos à atual sede, o que estabeleceu as bases do supramencionado Bosque. Posteriormente, após a ampliação e restauração durante as dinastias Jin, Yuan, Ming, Qing, foi adquirindo, gradualmente, a atual magnitude. Encontram-se tantos monólitos que parece um bosque de pedras".

O Bosque de Monólitos de Xi'an reúne quase 4000 monólitos confeccionados em diferentes dinastias ao longo de 2000 anos. O professor Yamamoto Kenji, da Universidade de Han Nan, se interessa muito sobre esses monólitos:

"Os monólitos colecionados no Bosque de Xi'an são relíquias culturais muito valiosas. Uma coleção rica de tantas dinastias traz dados de grande valor para estudiosos de todas as áreas."

Aqui, podem-se ver, inclusive, alguns monólitos chineses antigos sobre os quais foram gravadas letras estrangeiras. Um deles é o denominado "monólito chinês da popularização da religião Jing de Daqin", reconhecido internacionalmente. "Daqin" é a forma de tratamento dado pelos chineses da antiguidade ao Império Romano Oriental, e "a religião Jing" é uma variante do cristianismo. Este monólito gravado no ano 781 descreve a popularização de tal religião na China. Foram gravados, tanto em chinês como em sírio, os nomes de 72 monges de dita religião, e uma cruz, símbolo do cristianismo, figura na cabeceira do monólito. O texto gravado nesta peça despertou ampla atenção em todo o mundo. Consideram que guarda dados valiosos para o estudo dos intercâmbios amistosos entre a China antiga, Europa e Ásia oriental.

Os turistas não só podem "ler" a história nos monólitos, mas também podem admirar a arte caligráfica chinesa por meio delas. Uma quantidade considerável de monólitos do Bosque de Xian são obras-mestras da antiguidade chinesa, e converteram-se em modelos para o estudo da caligrafia da China. A senhora Di Huiling, professora da Universidade de Ciência e Tecnologia de Zhaoyang, de Taiwan, gosta especialmente destes monólitos.

"Apesar dos 920 anos de história que acumula o Bosque de Xian, na verdade, sintetiza os cinco mil anos de cultura chinesa. A arte caligráfica é uma parte muito particular da cultura da China. Pode-se notar, nas inscrições, uma beleza demonstrada ou uma verdade registrada por estes caracteres sobre os monólitos."

 

Entre os monólitos, destaca-se um chamado "o monólito do prólogo da religião sagrada". Aqueles familiarizados com a caligrafia chinesa podem reconhecer que se trata de uma obra do famoso calígrafo Wang Xizhi, da antiguidade chinesa. Mas o texto é um artigo escrito pelo monge-professor chinês chamado Xuanzang, 200 anos após o falecimento de Wang Xizhi, segundo o conteúdo do texto, o que lhe permitiu mandar fazer posteriormente a inscrição.

Por ter características chinesas muito evidentes, o Bosque de Monólitos foi selecionado como um dos 50 lugares principais que vale a pena visitar. Hoje em dia, atrai milhares de turistas, nacionais e estrangeiros, que visitam diariamente este recinto.

Além disso, o Museu do Bosque propõe-se a investir 300 milhões de yuans para duplicar a atual superfície de exposição. O responsável deste museu, Qiang Yue, disse que querem construir um bosque de monólitos digital.

"Vamos fazer um experimento com um bosque digital de monólitos. Ou seja, podemos desenhar alguns monólitos em formato flash e lhes enviaremos aos celulares dos turistas mediante a tecnologia Bluetooth. Quando ligarem o celular, poderão ver os caracteres, desenhos animados, imagens e símbolos, e inclusive a explicação de o porquê se escrever certo caractere em uma fileira determinada, com o qual aproximamos os turistas da cultura contida nos monólitos."

 
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