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Descubro uma nova China todos os dias
2008-04-02 10:59:49    cri

A China vem atraindo a atenção de todo o mundo. Muitos estrangeiros optam por trabalhar, estudar e viver aqui. As diferentes experiências lhes causam impressões variadas. Como é a China aos olhos deles? Estamos promovendo uma série de reportagens para que você conheça uma China verdadeira e real. 

"Ao longo de 11 anos, venho conhecendo a história, a cultura e a arte da China. Testemunho sua política de abertura ao exterior e as reformas econômicas. Sinto que estou num período especial deste país, que vai decidir seu futuro. Encontrei aqui minha esposa, tive aqui minha filha. Minhas raízes na China estão a cada dia mais profundas".

O homem que ouvimos se chama Oriol Fortuny Carreras. Com 48 anos de idade, ele trabalha no Departamento de Espanhol da Rádio Internacional da China há 4. Ele nasceu em Barcelona, na Espanha e ganhou um nome meio chinês e meio ocidental - He Liou. Para os colegas, Oriol é uma pessoa bem-humorada e cautelosa. Por isso, foi chamado pelos amigos chineses de Lao Ou (Velho Ou, um apelido carinhoso).

Ele veio para China há 11 anos, muito atraído pela Cidade Proibida, pelos pátios históricos e pela cultura misteriosa oriental. Até hoje, este país que está avançando rapidamente para frente ainda é um mistério para ele.

"Para mim, a China é um país cheio de mitos e curiosidades. Posso descobrir novas coisas todos os dias. É uma experiência que não posso sentir em outros países".

 

Há dois anos e meio, Oriol e sua esposa compraram seu próprio apartamento no condomínio Tiantongyuan, que fica na parte nordeste do quinto anel viário de Beijing. Para ele, o ambiente ao redor é surpreendente.

"Tiantongyuan (Acesso para o Céu, em tradução livre para o Português) é um condomínio construído pelo governo chinês destinado especificamente à população de baixa renda. A área é gigantesca. Sabe, os chineses têm uma noção diferente em relação à área e à distância. Tudo é muito grande para nós. Aqui, há muita gente, mas a infra-estrutura tem boas condições. Com a arborização abundante e a longa distância do centro, os moradores gozam de um ambiente tranqüilo e muitas facilidades".

Tiantongyuan é um condomínio com grande concentração de moradores, cuja população ultrapassa 200 mil e vai atingir 300 mil em breve, número equivalente à população total de uma cidade média da Espanha. Devido à densidade demográfica e à localização isolada do centro, o transporte durante os horários de pico era sempre um dor de cabeça para Oriol.

Como ele próprio diz, hoje em dia há cada vez mais carros, mas as bicicletas vão mais rápido. Com a melhora das condições do transporte público, a situação mudou consideravelmente.

"Muitos ônibus param aqui. Além disso, as linhas do metrô ligam o condomínio ao centro da cidade. Uma delas é a linha 5, que entrou em operação recentemente. Uma nova estrada liga a minha casa à estação do metrô, poupando muito tempo. Antigamente, demorava pelo menos 2 horas para chegar à Rádio, que fica a 40 quilômetros da minha casa. Agora, basta apenas uma hora e meia. Se quiser ir ao centro da cidade, meia hora. Adoro o local".

Além do desenvolvimento econômico acelerado, Oriol viveu as transformações ocorridas no modo de pensar dos chineses.

Dez anos atrás, nosso colega espanhol conheceu sua atual esposa, chinesa, numa festa de amigos. Os dois ficaram apaixonados imediatamente e construíram seu lar de amor em Beijing. As duas famílias aceitaram ambos sem surpresa. Por isso, ele sentiu-se muito sortudo. Apesar de tudo, o casamento com um estrangeiro na China ainda não era tão aceitável como é hoje.

"Sou um estrangeiro e mais velho que minha esposa. Por isso, muitas pessoas me perguntavam se ela era minha empregada, e nos sentíamos mal com isso. Hoje em dia, o casamento transnacional na China é cada vez mais popular. O número dos estrangeiros triplicou e são raras as pessoas que me perguntam sobre isso".

A filha de Oriol, Niuniu, tem nove anos e freqüenta uma escola primária pública em Beijing. Diferente dos outros estrangeiros residentes aqui na China, Oriol e sua esposa acreditam na educação pública do país, em vez de enviarem a filha para escolas particulares ou internacionais.

"Muitas escolas privadas e internacionais não dão atenção às aulas de Chinês, já que as crianças podem voltar ao seu país em qualquer momento. As escolas da Espanha têm liberdade demais. Os professores não têm quase nenhum direito. Isso é prejudicial às crianças. As escolas públicas da China são dotadas de alta qualidade educacional e mais exigentes. As crianças aprendem como respeitar aos outros. Niuniu está muito satisfeita com sua escola e sempre me mostra seus trabalhos. Posso sentir a autoconfiança e a vontade de aprendizagem nela".

 

Oriol disse que sua filha não tem problemas para se integrar à sociedade chinesa. Nascida em Beijing e crescida com amigos chineses, Niuniu aprende caracteres chineses e fala o idioma. Apesar da aparência estrangeira, seu ar e seu temperamento são de uma autêntica chinesa. Oriol dá um apelido à filha: milhozinho, com a pele branca e o interior amarelo. Sendo um pai, Oriol sente que suas raízes na China são mais profundas do que na Espanha.

"A China me dá muitas surpresas: minha esposa, minha filha. Fico satisfeito com a vida aqui. Tenho muita sorte. Vivenciei a prosperidade do país e me adaptei bem. Se puder, quero viver para sempre aqui".

 
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