A partir da próxima sexta-feira, 33 museus de Beijing estarão abertos ao público de maneira gratuita. Alguns locais tomarão novas medidas para evitar o caos durante a esperada onda de visitantes.
No Museu Capital, os visitantes têm de reservar ingressos usando os nomes verdadeiros, disse Han Yong, curador adjunto.
"A capacidade de recepção diária projetada para o museu é de 3 mil pessoas", indicou, acrescentando que "os visitantes devem trazer suas identificações para receber os bilhetes gratuitos".
O governo chinês planejou tornar realidade a entrada livre nos museus de propriedade do Estado em março, mas problemas no Museu Provincial de Fujian, no primeiro grupo que oferecerá entrada livre, mostraram que o local estava mal preparado para o volume de visitantes. Certos objetos, incluindo um espécime de elefante, foram danificados.

Os museus que começarão a aplicar o sistema de entrada livre em Beijing incluem museus públicos e salões comemorativos pertencentes a departamentos culturais e de proteção do patrimônio municipais ou distritais, bem como bases de educação patriótica a nível municipal.
A maioria dos 33 museus em Beijing estabelecerá um limite diário máximo de visitantes distribuindo um certo número de ingressos, disse Kong Fanzhi, chefe da Administração Municipal de Beijing do Patrimônio Cultural.
A arquitetura e lugares históricos como a Cidade Proibida não estão na lista de locais de entrada livre, assinalou.
A China tem mais de 2,3 mil museus, que receberam 150 milhões de visitas no ano passado. Em breve, a entrada gratuita será ampliada para 600 museus, número que deverá chegar a 1,4 mil no ano que vem, disse Zhang Bai, subdiretor da Administração Estatal do Patrimônio Cultural.
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