Na antigüidade chinesa, os templos confucionistas foram construídos para homenagear o grande Confúcio e também como lugares de reunião de intelectuais.
Henan, no centro do país, tem uma história de mais de oito mil anos e também é um dos lugares mais antigos habitados pelos chineses. O templo Confucionista de Zhengzhou tem mais de 1.900 anos. Em 2005, o município investiu mais de 30 milhões de yuans para reconstruí-lo. Graças a este esforço, hoje podemos admirar um templo majestoso e chamativo.
Entrando no local, temos diante de nós o palácio principal, Dacheng, que é o único remanescente intacto do templo. Song Xiulan, diretora do departamento de administração das ruínas de Shangcheng, nos apresenta o lugar:
"O templo confucionista de Zhengzou foi erguido na dinastia Han do Leste e tem 1.900 anos de história. Naquela época, era um grande conjunto de edifícios cobrindo uma área de 2,5 hectares. Era o segundo maior templo confucionista do país, depois apenas de Qufu, local de nascimento de Confúcio. Foi destruído por um incêndio durante a dinastia Yuan e rapidamente reconstruído. Mas, como sua maior parte era de madeira, era muito vulnerável ao fogo. Durante as dinastias Ming e Qing este templo voltou a sofrer por diversas vezes com incêndios.Após a fundação da Nova China, no ano de 1949,sua magnitude voltou a equiparar-se à original".
O Palácio Dacheng, na parte sul, tem em seu telhado decorações em forma de cabeça de dragão com dois metros de altura. Os antigos chineses acreditavam que o dragão era o deus da água contra os incêndios. Entrando no palácio, os turistas podem ver as belas pinturas que têm como temas lendas tradicionais da China, como os oito deuses cruzando o mar. O Palácio de Dacheng é a parte essencial deste conjunto de construções. No palácio há uma série de objetos artísticos antigos feitos de vidro colorido que sempre agradam muito aos visitantes.
Dentro do templo, ficam outros pequenos templos, construídos recentemente, em homenagem a funcionários e intelectuais renomados. Em um deles, no pátio posterior, fica uma obra em relevo que tem o nome de "A Trajetória de Confúcio". Com 1,2 metro de altura e mais de 30 metros de comprimento, a obra narra toda a vida do grande Confúcio e o processo para concretizar seus sonhos.
Hoje, neste pátio tranqüilo, os edifícios livres servem para aulas de cultura tradicional. O município de Zhengzhou contratou professores para ensinar às crianças os livros clássicos escritos pelos santos da China antiga. As crianças da cidade que tenham interesse em aprender o espírito tradicional podem estudar esse conhecimento no tempo livre. A educação é a melhor função deste templo, diz a professora Meng Li: "
"Este curso começou a admitir alunos em julho de 2006. Ensinamos alguns livros clássicos antigos às crianças. Creio que eles precisam ter contato com a cultura tradicional, porque esse espírito pode ampliar seus conhecimentos sobre este mundo".
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