Os responsáveis pelo projeto para reconstruir, na província de Zhejiang, leste do país, o Jardim Imperial da China, danificado por tropas britânicas e francesas em 1860, começaram segunda-feira a levantar fundos para realizar iniciativa, segundo informações de entidades envolvidas.
O dinheiro para a obra do Palácio de Verão Antigo de Beijing -também conhecido como Jardim Yuanmingyuan- foi coletado pela Yuanmingyuan Replica Construction Fund, subordinada à Fundação em Zhejiang para Desenvolvimento Cultural da China. Houve também a participação da Fundação de Cinema da China, segundo o iniciador do projeto, Xu Wenrong, também presidente do Conselho para Criação Cooperada, Propriedade Comum, Enriquecimento Conjunto e Benefício Mútuo.
O conselho também se registrou em Hong Kong em nome da China Yuanmingyuan Society Foundation para receber doações do exterior.

Até o momento, a companhia já conseguiu US$ 217,7 milhões para a replicação do jardim, enquanto a Fundação em Zhejiang para Desenvolvimento Cultural da China obteve US$ 120 milhões, segundo Xu.
O orçamento do projeto é de US$ 2,56 bilhões, dos quais, US$ 97 milhões servirão para construir a infra-estrutura e o resto, para a coleção e restauração de relíquias.
A construção de um Yuanmingyuan novo, de tamanho idêntico ao original, começará neste ano, na vila de Hengdian, a maior base de filmes e telenovelas da China, que fica na província de Zhejiang.
O jardim planejado com uma área de 400 hectares ficará a oeste da vila. A construção da obra levará cinco anos.
Porém, a reconstrução do jardim mais famoso da China provocou críticas públicas, que consideraram que os fundos devem ser usados para proteger as obras de patrimônio cultural ou para levantar estruturas modernas misturadas com estilo da arquitetura chinesa.
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