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Professora russa Aleksandra Kovaliova trabalha 16 anos na China
2008-02-19 15:17:48    cri

Aleksandra Kovaliova é professora do idioma russo procedente da Ucrânia e já trabalhou 16 anos. Em 2007, ela obteve o prêmio da Amizade, o maior prémio concedido pelo governo chinês a especialistas estrangeiros, por seus excelentes trabalhos neste país.

No início dos anos 90, Kovaliova, 43 anos, foi enviada pelo Ministério da Educação Superior da ex-União Soviética à China como especialista do idioma russo para lecionar aulas numa escola de Xi´na, capital da província de Shaanxi, noroeste da China. Nos primeiros anos, Kovaliova encontrou muitas dificuldades por não entender Chinês e por diferentes costumes de vida. "Não sabia usar pauzinhos, não entendia a língua chinesa ? dificuldades como estas pareciam muros entre mim e chineses. Felizmente os amigos chineses me ajudaram muuito", recordou a professora.

Nos finais de 1991, Kovaliova encontrou uma grande dificuldade. Foi enviada à China pelo governo da ex-União Soviética, que pagava-lhe a metade do salário e outra parte era fornecida pela China. Com a desintegração da União Soviética, Kovaliova só recebia parte do salário da China. Continuar lecionando aula na China ou voltar à Ucrânia? Kovaliova tinha que fazer sua opção.

Finalmente, Kovaliova optou por ficar na China. "Sou otimista. Acho que é normal encontrarmos qualquer problema na vida, mas o problema pode ser resolvido gradualmente. Para mim, o mais importante é que gosto do meu trabalho na China."

Em Xi´an, Kovaliova encontrou Yu Yang, professor do Instituto de Línguas Estrangeiras de Xi´an, que veio a ser seu marido. Nos momentos mais difíceis, Yu Yang sempre acompanhava-a dando seus apoios. Kovaliova disse: "Agradeço muito a ele, porque nos meus momentos difíceis, ele me acompanhava e me ajudava. Sem ele, não podia trabalhar na China até agora."

Com a ajuda de Yu Yang e os colegas chineses, Kovaliova se adaptou à vida na China. Depois de cumprir o contrato de três anos em Xi´an, ela, a convite, dava aulas em escolas superiores de Shanghai e Tianjin. Em 2002, começou a trabalhar na Universidade de Xinjiang, trabalha até agora e considera grande felicidade poder dar ajudas aos estudantes.

Nos últimos anos, Xinjiang mantem as relações e intercâmbio cada vez mais estreitos com a Rússia e os países do Centro da Ásia, o que estimula o entusiasmo pelo estudo do idioma russo e provoca a carência de docentes. Kovaliova contribuiu muito para melhorar a qualidade de ensino e formar docentes na Universidade. Man Ze, responsável do Departamento dos Assuntos de Ensino da Universidade de Xinjiang, disse: "Além de dar aulas aos estudantes, ela dá grande ajuda aos docentes jovens preparando as aulas junto com eles e melhorando seu nível de ensino." Por excelentes trabalhos, a professora Kovaliova ganhou o respeito de seus estudantes e colegas. Em 2003, o governo da Região Autónoma da Nacionalidade Uigur de Xinjiang outorgou-lhe o prêmio Tianshan e em 2007, ela obteve o prêmio da Amizade do governo chinês e recebeu o diploma em Beijing, das mãos do primeiro-ministro chinês Wen Jiabao.

Kovaliova disse: "fiquei surpreendida e emocionada ao saber a notícia. O primeiro-ministro Wen nos agradeceu pelos trabalhos que fizemos e posamos para uma foto. Guardo-a com carinho."

Hoje em dia, Kovaliova, com cerca de 60 anos, considera-se como meio chinesa e disse adorar esta terra, onde tem trabalhado durante 16 anos e testemunhou as grandes transformações sociais. "Conheci e vivi em várias cidades. Gosto muito da China. O que mais me atrai é sua abertura e o rápido crescimento econômico, incluindo nossa universidade em grandes mudanças."

A professora volta a seu país e se reúne com seus parentes só nas férias de verão, mas não quer abandonar seu trabalho aqui. Para ela, formar pessoal qualificado do idioma russo se reveste de grande importância tanto para a China como para seu próprio país.

 
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