A China continuará aumentando investimentos à educação em 2008, com o objetivo de facilitar que os residentes nas áreas urbanas desfrutem dos novos anos de educação obrigatória de forma gratuita, anunciou o ministro das Finanças Xie Xuren.

De forma paralela, o governo aperfeiçoará o sistema de financiamento para garantir o programa educativo aplicado já a 150 milhoes de alunas das áreas rurais, informou Xie numa conferêencia anual de seu Ministèrio celebrada recentemente em Beijing.

A partir do segundo semestre escolar, que se inicia na primavera, o governo central incrementará o investmento em manuais gratuitos para os cursos obrigatórios nacionais, enquanto que os governos locais carregarão os custos dos materiais para os cursos obrigatórios locais.

Os governo locais também criarão bolsas de estudo para cobrir os gastos de alojamento e manutenção dos estudantes procedentes de famílias pobres que vivem em regime de internado. O governo central oferecerá a metade dos fundos educativos para as regiões do centro e o oeste do país, enquanto que os governos provinciais destas zonas tomam conta do resto dos gastos.

As províncias das regiões do leste da China possuim suas próprias propostas da educação obrigatória e receberao fundos suplementares do governo central.

O ministro explicou que a China publicará novas normativas sobre a distribuição do gasto público per cápita nos estudantes dos centros de educaçao primária e secundária nos próximos dois anos.

Xie também anunciou a elevação das ajudas para manutenção e renovação dos centros escolares rurais, com especial atenção às zonas com clima frio e situadas a grande altitude.

O governo continuará proporcionando educação gratuita aos estudantes universitários que se preparam para incorporar-se ao sistema educativo e proporcionando bolsas de estudo aos alunos sem recursos tanto universitários como de formaçao profissional.

Nos primeros 11 meses deste ano, a China destinou 557,8 bilhões de yuans (US$74,3 bilhões) de seu orçamento à educação, um incremento de 32,7 por cento sobre o mesmo período do ano passado, sublinhou Xie, quem agregou que as bolsas destinadas para ajudar aos estudantes sem ingressos favorecem já 4 milhoes de estudantes universitários e 16 milhões dos centros de formação profissional.