O governo chinês oferecerá gratuitamente livros didáticos a todos os estudantes que freqüentam a educação obrigatória de nove anos nas áreas rurais, informou a conselheira de Estado chinesa, Chen Zhili.

O governo oferece atualmente livros de texto gratuitos aos estudantes rurais pobres e essa política poderia ser ampliada a todos os 150 milhões de estudantes rurais nas escolas primárias e secundárias, disse Chen em uma conferência nacional sobre custos de educação obrigatória.

Chen pediu aos governos locais que se preparem para esta ação e que garantam a destinação de fundos suficientes para a educação obrigatória.

A China cancelou as taxas escolares dos estudantes rurais das regiões ocidentais em 2006 e essa política se ampliou às regiões central e oriental em 2007. O governo decidiu cancelar todos os custos educacionais das escolas primárias e secundárias a partir do próximo ano.

O Ministério das Finanças da China declarou esta semana que destinará mais US$ 6,4 bilhões para apoiar a educação rural nos próximos três anos.

A China quase conseguiu atingir seus objetivos educativos em regiões ocidentais, indicou Chen.

Ela disse que 368 dos 410 distritos mais pobres da região oeste cumpriram a meta de proporcionar nove anos de educação obrigatória e alfabetizar todos os moradores jovens e de meia-idade.

Em outros 42 distritos os objetivos foram cumpridos, proporcionando uma educação obrigatória de seis anos para as crianças, disse Chen. Ela pediu aos governos locais que ofereçam mais apoio e façam mais esforços para ajudar esses distritos a se igualarem às metas dos distritos vizinhos.

Em 2004, o governo iniciou uma campanha para que todos os habitantes da região oeste do país pudessem receber educação obrigatória, desde a primeira até a nona série em 2007, e alfabetizar todos os jovens e pessoas de meia-idade.

A China cancelará, a partir do dezembro, as taxas escolares da educação obrigatória de nove anos e despesas de livros didáticos para todos os estudantes nas áreas urbanas, segundo a conselheira de Estado da China, Chen Zhili.

O Conselho de Estado da China decidiu cancelar todos os custos educacionais das escolas primárias e secundárias a partir do semestre que se iniciará na primavera de 2008, afirmou a conselheira, ao visitar a província de Hubei, no centro da China, na semana passada.

Ela também pediu que os governos locais se preparem para a mudança e garantam fundos suficientes para a educação obrigatória.

Os governos locais ainda devem ser responsáveis pela promoção de desenvolvimento equilibrado da educação urbana e rural, de acordo com Chen.

A China já isentou, em 2006, os estudantes nas regiões no oeste das depesas da educação compulsória e em 2007 esta política também entrou em vigor nas regiões central e leste do país.

Conforme a conselheira, o governo central aumentará o investimento educacional para levantar subsídios de acomodação para estudantes pobres e reparar salas de aula em más condições nas áreas central e oeste.