Em meados de Novembro, uma delegação de eruditos e budas vivos tibetanos da China visitou os Estados Unidos. Segundo membro da delegação, professor do Instituto de Investigação das Religiões anexado à Academia de Ciências Sociais do Tibet, Ciren Jiabu, a visita visa apresentar aos amigos estrangeiros um Tibet verdadeiro através de dados estatísticos, fotografias e próprias experiências dos membros da delegação como tibetanos, e nas atividades de intercâmbio, ele descobriu que muitos eruditos estrangeiros até funcionários de governo tem seus entendimentos demasiadamente parciais e idealizados sobre o Tibet.
Ciren Jiabu afirmou: "Muitas pessoas têm uma visão muito idealizada sobre o Tibet e não conhecem a questão tibetana nem sua realidade."
Algumas mídias estrangeiras consideram que existe a insuficiência da proteção da cultura tibetana. A este respeito, Ciren Jiabu disse que isso não é verdade. Ele disse: "No Tibet, de 80 a 90% da população são pastores e agricultores. Eles usam todos os dias, o idioma tibetano e os alunos primários e secundários estudam a língua tibetana em escolas, enquanto muitas instituições usam a língua tibetana nos trabalhos de proteção, investigação e ensino da cultura tibetana. O idioma tibetano não se extinguiu e é usado amplamente."
O professor Ciren apresentou que o governo chinês garante o acesso à educação às crianças tibetanas comuns, o que não aconteceu antes da libertação pacífica do Tibet. Citando suas próprias experiências, Ciren adiantou que ele nasceu na zona de Ngari do Tibet, uma das zonas com as condições mais árduas no Tibet. Graças à política do governo na promoção da educação para todas as pessoas, alcançou os êxitos de hoje. Ele e seus colegas têm publicado muitos títulos académicos sobre a cultura tibetana, o que representa uma prova inequívoca dos esforços da China pela proteção da cultura tibetana.

A introdução da cultura exterior ao Tibet não pode ser entendida como prejuízo à cultura tibetana, achou o professor Ciren. "O conflito entre as civilizações, entre as culturas nativas e externas e entre as culturas tradicionais e modernas são fenómenos em todo o mundo. A cultura tibetana, incluindo a cultura de toda a humanidade, tem pela frente o mesmo problema. Devemos entender este problema com uma atitude positiva."
Além da cultura, o problema da proteção do meio ambiente do Tibet também faz parte da agenda de intercâmbio entre a delegação e os eruditos e funcionários locais. Para algumas pessoas, a construção da ferrovia Qinghai-Tibet seria capaz de destruir o meio ambiente da região. Sendo erudito que vive no Tibet e testemunha os trabalhos de proteção do meio ambiente, Ciren considerou que a preocupação é infundada. "Algumas pessoas pensam que a ferrovia Qinghai-Tibet destrua o ambiente tibetano. Isso não é verdade. Durante a construção da estrada de ferro, o governo investiu 1,5 bilhão de yuans para a proteção do meio ambiente. Algumas pessoas consideram ainda que com a construção da ferrovia, os animais silvestres desapareceram. Na realidade, isso não aconteceu. Se você vai ao Tibet no trem, pode ver grandes bandos de animais ao longo do caminho. Destes detalhes, pode-se conhecer que o ambiente do Tibet está em boa proteção," garantiu Ciren.
Durante a visita, o professor Ciren sentia que muitos amigos não conhecem a história do Tibet nem sua atualidade e sugeriu que os interessados viessem ao Tibet e o conhecessem pessoalmente. "O Tibet está aberto a qualquer país e nação. A Academia de Ciências Sociais do Tibet mantem os intercâmbios com os colegas estrangeiros de muitos países. Se estes quiserem, podem vir em qualquer momento do ano, e qualquer turista também pode vir ao Tibet através das agências de viagem e turismo."
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