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Sentir Beijing antiga
2007-11-21 13:12:49    cri

Talvez você já tenha visitado o Palácio Imperial de Beijing, e sentiu pessoalmente a vida pomposa e luxuosa da família real. Você sabia, no entanto, como os povos comuns a passar suas vidas? Se você tem interesse nisso, siga-me para darmos uma volta aos Hutongs de Beijing.

A palavra Hutong é de origem mongol e designa os conjuntos habitacionais típicos de Beijing. Estreitas ruelas com casas cinzentas em quadrados, Hutongs parecem os vasos sanguíneos de Beijing. Dizem que na China "Não se entende bem Beijing sem conhecer o Hutong". Agora, seguimos o eixo norte-sul da cidade em direção ao sul, chegaremos já o antigo bairro de Beijing, Shi Cha Hai, ou seja, Mar de Shi Cha, na tradução palavra por palavra.

Os curiosos podem duvidar que seria possível existir um mar dentro da cidade de Bejing? De fato, Shi Cha Hai não é o caso isolado que usa a designação "mar". Além disso, há ainda o Bei Hai e o Zhong Nan Hai, ou seja, Mar do Norte e Mar do Centro-Sul. É claro que estes são apenas lagos, mas como eles ganharem o título de "mar", isso se verifica na seguinte história.

De acordo com o conceito da antiga filosofia chinesa taoísmo, ao leste do Mar do Leste existem três montanhas chamadas de Peng Lai, Ying Zhou e Wan Zhang onde se encontram as ervas de longevidade. Para serem imortais, os imperadores chineses nunca deixavam a procurá-las. Esta perspectiva de manter a longevidade dos imperadores se reflete na construção dos jardins imperiais, que se caracteriza pela estrutura de "três montanhas e um lago". As três montanhas significam as três montanhas lendárias, enquanto o lago, o Mar do Leste.

Ao passear nas ruas estreitas de Hutongs, seria fácil se mergulhar na serenidade e calma, fugindo-se do trânsito e da modernidade. As avezinhas cantando nas gaiolas penduradas sob beiras do telhado e as bicicletas passando de vez em quando por seu lado, tudo revela a tradição bem reservada aqui.

Atualmente, com o crescimento significativo de visitantes, o turismo de Hutong já se tornou uma nova atração turística em Beijing. Quando você visitar os Hutongs em Beijing, em vez de passear a pé, você também pode alugar um triciclo, apreciando as paisagens típicas de Hutongs sob as explicações dos triciclistas, dos quais a maioria nasceu aqui no bairro.

A curiosidade é que cada Hutong possui seu próprio nome, que geralmente conta uma história interessante. A ruela onde estamos andando se chama "Rua Inclinado de Cachimbo". Acha o nome estranho? Isso resulta da história da rua. Na antiguidade, esta rua concentrava-se as lojas onde se vendiam os cachimbos e tabacos. As lojas, em geral, tinham um letreiro na porta para chamar atenção dos passantes.

No entanto, atualmente, esta Rua Inclinada de Cachimbo já não se limita a vender apenas os tabacos. Aqui, se encontram os artigos tipicamente chineses em diversidade.

Acompanhada por linda música, eu entrei numa lojinha tibetana. Aqui, você pode encontrar abundantes artigos, desde as roupas, as jóias tibetanas, bolsas até os artesanatos. O único que me senti faltar é o tempo. Se você está disponível, seria uma boa escolha dar uma volta a esta lojinha e escolhendo os produtores com paciência. Ao mesmo tempo, você também pode sentir a atmosfera criada meticulosamente pelo dono.

Ao sair da Rua Inclinada de Cachimbo, aprece em sua frente uma imponente construção--- é a famosa Torre de Tambores de Beijing. Ela se situa no eixo central da antiga cidade de Beijing, ao norte dela, fica a Torre de Sinos, que é a extremidade norte do eixo sul-norte de Beijing. Sendo as duas construções mais altas da antiga parte da cidade de Beijing, as duas torres serviam para dar as horas na antiguidade. Na China, há um termo que diz: sinos de manhã e tambores à noite, justificando que se batiam os sinos de manhã enquanto à noite, os tambores.

Sendo os típicos pontos turísticos de Beijing, as Torres de Sinos e de Tambores recebem diariamente inúmeros turistas de todo o mundo. A delegação que nós encontramos hoje é da Suécia.

A Torre de Tambores foi construída em 1271 e tem o nome original de Torre de Qizheng, que significa a administração unificada. A construção que se reserva hoje foi reconstruída em 1420, pois já foi sufocada por vários incêndios. A torre registra uma altura de 46,7 metros e tem toda a estrutura de madeira. No passado, haviam 25 tambores originalmente na Torre. Além de um tambor principal, os outros 24 formavam um grupo, que significavam os 24 períodos climáticos do ano solar. Mas hoje, apenas o tambor principal continua a ficar ali.

Bom, então para dar uma volta ao topo da Torre.

Após ter trepando uns degraus extremamente íngremes, vimos um largo salão onde se expõem ao longo das paredes 26 tambores. Além dos 25 que servem para as horas, um é o único original que reserva até hoje. Nela, os visitantes até se encontram as chagas deixadas pelos invasores dos oito exércitos aliados.

Além dos tambores, eu também achei um interessante aparelho de mediação de tempo--- a clepsidra de bronze. A original já não se conserva hoje em dia, e a clepsidra que nós encontramos é uma cópia produzida pela Agência de Conservação das Torres de Sinos e de Tambores de Beijing e pelo Instituto de antiga cronômetro de Suzhou.

Caro ouvinte, o que você está ouvindo é o som da corrida de água na clepsidra de bronze, que conta com quatro relógios de água de bronze: o topo se chama lagoa do céu, o segundo é água calma, o terceiro é parte de miríade, e o resto coleção de águas. O Deus de Pratos é fixado num aparelho de uma estrutura mecânica. Quando chega a um quarto, o Deus bate os pratos com 8 vezes.

Como já não existia hoje em dia a função dela de ter as horas, as autoridades organizam os shows, fazendo com que os visitantes possam sentir a solenidade da Torre de então. A seguir, vamos acompanhar os ritmos de tambores, fazendo uma viagem radiofônica à antiga cidade de Beijing. Caro amigos, você também pode ouvir os sons de pratos produzidos pelo Deus de Pratos.

Para recuperar a antiga aparência da cidade de Beijing, o governo de Beijing está alargando a avenida em frente das Torres a fim de destacar o eixo central. Além disso, as construções na avenida também estão passando por uma restauração para se harmonizam com o estilo do Palácio Imperial e outras construções históricas.

 
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