O 17º congresso nacional do Partido Comunista da China, PCCh, realizou-se entre os dias 15 e 21 em Beijing. O Centro de Informação do evento promoveu dia 16 uma conferência à imprensa, em que o ministro da Educação Zhou Ji e o vice-ministro da Ciência e Tecnologia, Li Xueyong, apresentou o status quo dos seus setores e manifestaram que a China vai acelerar seus passos em busca do desenvolvimento educacional e cientifico e tecnológico.
O congresso nacional do PCCh se realiza em cada cinco anos. Desde 2002, quando do 16º congresso, a China vem adotando uma série de medidas incluindo a popularização do ensino obrigatório de nove anos na região Oeste, alfabetização entre os adultos, isenção das anualidades escolares aos alunos rurais na etapa de ensino obrigatório, desenvolvimento da educação profissionalizante e melhoria da qualidade do ensino superior, promoção da equidade educacional e ampliação da abertura ao exterior do segmento da educação. Em coletiva à imprensa do dia 16, o ministro da Educação Zhou Ji disse: "Nos cinco anos passados, o setor educacional chinês se desenvolveu de maneira coordenada e sadia. O índice de escolaridade em todos os níveis e tipo de escola continuou subindo, o acesso à educação da população continuou se ampliando e o nível educacional populacional continuou elevando-se. Foi formado grande número de trabalhadores e talentos altamente qualificados para todas as áreas e a China está transformando-se de um país de grande dimensão demográfico para um país de ricos recursos humanos."

Em seu relatório pronunciado dia 15 no congresso nacional do PCCh, o secretário-geral Hu Jintao reiterou a necessidade de aperfeiçoar ainda mais o sistema de educação cívica e criar um sistema de educação vitalícia com o fim de formar os trabalhadores altamente qualificados e os talentos inovadores. Segundo Zhou Ji, o governo chinês vai persistir na natureza de bem-estar da educação nos seus trabalhos futuros. Ele disse: "No relatório, o secretário-geral do PCCh, Hu Jintao, afirmou explicitamente a natureza de bem-estar da educação e a disposição de aumentar o investimento para a educação. Vamos envidar todos os nossos esforços possíveis por melhorar a qualidade do ensino em todos os níveis e em todo tipo de ensino e garantir o acesso às crianças à boa educação. Esta é nossa máxima meta na nova época em busca da equidade educacional."
Nos cinco anos transcorridos, manifestou o vice-ministro da Ciência e Tecnologia, Li Xueyong, em coletiva à imprensa, o poderio científico e tecnológico da China continuou aumentando e a capacidade para a inovação autónoma tem sido melhorada.
"Há cinco anos, a China obteve vários importantes resultados no setor científico e tecnológico como, por exemplo, êxitos no vôo tripulado das naves chinesas, na pesquisa sobre o super-arroz e na pesquisa de computador de alta capacidade, conquistou progressos na pesquisa das ciências básicas e das tecnologias vanguardistas e aumentou a capacidade de inovação autónoma, enquanto o setor cientifico e tecnológico desempenha cada vez notável papel na promoção do desenvolvimento sócio-econômico e na melhoria da vida da população."
Conforme Li Xueyong, a China continuará incentivando a inovação autónoma na pesquisa científica e tecnológica, mas não procurará as inovações no ambiente fechado. Na atualidade, a China mantem o intercâmbio com mais de 150 países ou regiões e tem firmado com mais de 100 países os acordos de cooperação no setor. Li Xueyong reiterou a disposição de desenvolver a cooperação científica e tecnológica com todos os países e regiões e com as organizações multilaterais.
"Seguimos os princípios como benefício recíproco, igualdade, respeito às normas internacionais e proteção dos direitos de propriedade intelectual. Esperamos compartilhar os frutos da cooperação internacional e buscamos o intercâmbio com todos os países industrializados e nações em via de desenvolvimento, além da cooperação por iniciativas governamentais e populares," finalizou Li Xueyong.
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