Os centros docentes superiores da China recebem cada vez mais solicitudes do exterior, afirmou o Ministério da Educação da China, quem atribui o interesse à crescente reputação da educação do país no âmbito internacional.
Os dados do Ministério mostram que no ano passado, a China recebeu mais de 162.000 estudantes provenientes de 185 países e regiões, cifra que triplica a registrada no ano 2000.
Enquanto isso, mais de 100.000 estudantes chineses estudam no estrangeiro cada ano, com o que a China se tem convertido no principal país que envia estudantes ao estrangeiro para estudar, de acordo com cifras oficiais.
Do total dos estudantes estrangeiros na China, 95 por cento financia por si mesmo a educação, enquanto o restante 5 por cento desfruta de bolsas oferecidas pelo governo chinês, de acordo com fontes do Ministério.
"O setor educativo da China tem obtido importantes progressos, especialmente na qualidade e o método do ensino", indicou Cao Guoxing, diretor do Departamento de Cooperação e Intercâmbio Internacionais do Ministério.
Até o momento, a China tem firmado acordos bilaterais com 30 países e regiões sobre o reconhecimento mútuo de certificados e títulos acadêmicos.
Graças à ampliação da cooperação a escala mundial, a China mostra grande potencial para impulsionar o desenvolvimento da educação, disse Cao, quem considera como outro fator da atração chinesa o contínuo crescimento econômico dos últimos anos.
Além disso, atribuiu parte do mérito às reformas levadas a cabo no sistema de admissão nas importantes universidades chinesas que facilita o acesso a estudantes estrangeiros.
Segundo as estatísticas do ano passado, 77 por cento dos estudantes vieram da Ásia, 10 por cento do continente americano, outros 10 por cento da Europa, uns 2 por cento da África e o resto da Oceania.
A República de Coréia, Japão, Estados Unidos, Indonésia e Vietnã lideram a lista dos países de origem de estudantes com rumo à China.
A literatura e a medicina tradicional chinesas se encontram entre as especialidades mais procuradas pelos estudantes estrangeiros, de quem 98.700 têm optado por carreiras centradas na cultura chinesa e 20.000 se dedicaram a cursos médicos.
"A administração assim como os serviços nos campus têm melhorado consideravelmente para garantir a segurança dos estudantes estrangeiros", sublinhou Zhao Weimin, professor da Universidade da Língua e a Cultura de Beijing, uma das principais escolas que recebem estudantes estrangeiros.
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