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Um passeio por Kuche
2007-09-19 09:53:50    cri

Quanto falar da Região Autonôma da Nacionalidade Uigur de Xinjiang, lembra de repente suas manifestações folclóricas diversificadas. Hoje, falaremos de outra atracção da região, as ruínas da antiga cidade, Kuche.

Em dialecto de Uigur, Kuche significa a longa história. Antigamente, era chamada Qiuzi. Localizado no trecho sul da Cordilheira Tianshan e à margem da bacia de Tarim, é considerado como berço da civilização Qiuzi. Prestigiado como terra de danças, cantos e celeiro de damasco branco, Qiuzi é justamente aquele reino de mulheres descrito no livro mais famoso do país "Peregrinação ao Oeste". Para o turista da primeira vez a Kuche, Ma Xingtian, a vista daqui é impressionante:

"Achei lindo o lugar. Diferente dos outros, a paisagem daqui é emocionante e inacreditável. Fiquei muito emocionado ao presenciá-la".

Situado no centro da antiga Rota da Seda, Kuche serve de um ponto de encontro da civilização central e da Ásia Ocidental. Aqui, se pratica o budismo há 2.000 anos e conta com os maiores conjuntos de frescos de grutas em relação à dimensão e número bem como as músicas e danças nativas.

Mais de 80 grutas, castelos e fortificações bem como os frescos de 20 mil metros quadrados colocam Kuche no ranking dos quatro primeiros distritos turísticos mais visitados de Xinjiang. Entre estes, as grutas de mil mãos de Kumutula e Kesil, cuja construção é datada de 1.700 anos, ganham mais destaque. Além disso, as Grutas de Kesil já solicitaram o alistamento dos Patrimónios Culturais da Humanidade da UNESCO.

Teng Shaozhen, responsável de uma agência turística austríaca, visitou propositadamente Kuche. Ele disse que o charme de Xinjiang reside em sua profunda cultura.

"Há muitas coisas para ver em Kuch. Não proporciona somente o cenário paisagístico, como também as abundantes tradições culturais. Me sinto honrado ao apresentar a história chinesa para todo o mundo. Por isso, tirei bastantes fotos para mostrar aos meus clientes quando regressar à Austrália. Vejo com bons olhos o mercado turístico de Xinjiang".

 

Foi inaugurado em Julho deste ano o 4º Festival Internacional de Cultura e Turismo em Kuche. Os empresários do sector turístico provindos de 22 países foram encantados pelas vistas naturais ao pisar no território, projectando que este será o próximo destino dos turistas estrangeiros.

A primeira impressão dos turistas em Kuche é as frutas e petiscos étnicos espalhados por todos os lados da cidade. As especiarias como faquinha feito à mão, boneco bordado, pele de carneiro, tapetes e damascos brancos merecem uma estiquinha e pechincha. O damasco branco, cujo sabor é igual ao do mel, é para ficar com água na boca. Segundo um provérbio local, as melhores uvas vêem de Turban enquanto as melancias mais doces ficam em Hami e Kuche possui as carneiras mais gordas, já que elas se alimentam da água da praia de Gobi. Todas as manhas, os locais colocam nos fornos as carneiras ensopadas em vários condimentos e temperos, cujos sabores cheirosos vão encher o nariz.

 

Kuche fica conhecido também por grupo de danças e músicas de Qiuzi, que foi transmitido para o Japão, República Popular Democrática da Coreia, Persa, Vietnã, Índia e Árabe. E contribui para a prosperidade e desenvolvimento da arte chinesa.

Hu Wei, vice-presidente da Região Autónoma da Nacionalidade Uigur de Xinjiang, acredita que Xinjiang possui uma ampla perspectiva turística.

"O turismo serve como um laço para interligar os povos de todo o mundo e aumentar sua amizade. Sejam bem-vindos a Xinjiang".

Como chegar a Kuche

Kuche fica a uma hora de avião de Urmuqi. A aldeia de Pilang, a dois quilómetros ao oeste de Kuche, conta com um rico recurso turístico. Os quatro famosos conjuntos de grutas de Kuche são, Kumutula, Kesil, Tumusilk e Sionmusimo. O ingresso custa centenas de yuans. Para quem visita Kuche, é imperdível provar as frutas da zona temperada e as carnes de carneiras.

 
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