Terminou recentemente em Beijing a Conferência sobre a Alfabetização da Região Ásia-Pacífico. A conselheira de Estado chinês Chen Zhili disse durante o conclave, que o governo chinês quer reduzir o índice dos analfabetos entre os jovens e adultos para cerca de 2% até 2010 e dar sua ajuda aos países na alfabetização.
A conferência faz parte de uma série de reuniões da Unesco com o fim de impulsionar a criação das relações de parceria entre os países do Leste da Ásia, Sul da Ásia e da região Ásia-Pacífico e intensificar os esforços pela alfabetização em todo o mundo. Representantes de mais de 10 países e regiões, bem como representantes das organizações internacionais interessadas, participaram da conferência.
Em discurso pronunciado na cerimônia de abertura, a conselheira de Estado Chen Zhili, declarou a disposição do governo chinês para os trabalhos de alfabetização. Ela disse: "A China priorizará os trabalhos de alfabetização entre as mulheres e a população das minorias étnicas e se esforçará para reduzir o índice dos analfabetos entre os jovens e adultos para 2% em 2010, e até 2025, o índice dos analfabetos entre os adultos deverá ser reduzido 50% contra o índice atual."
Conforme as normas chinesas, os jovens com 15 anos de idade que não sabem ler nem escrever 1 500 caracteres são analfabetos. Chen Zhili afirmou que, quando se proclamou a República Popular da China em 1949, o índice de escolaridade para o ensino primário foi apenas 20% e 80% da população chinesa eram analfabetos.
Atualmente, a China possui um sistema dedicado à alfabetização sob a orientação do governo e com a participação de toda a sociedade. O governo em todos os níveis tem seu departamento especial voltado aos trabalhos de alfabetização publicando manuais didáticos e ministrando cursos. Em algumas regiões, o governo local integra o curso de alfabetização com a formação profissionalizante obtendo bons resultados.
Nos últimos anos, o governo chinês vem aumentando o investimento à educação obrigatória. A partir do verão de 2006, o governo isentou as anualidades e outras despesas escolares aos alunos na etapa de ensino obrigatório nas zonas rurais do Oeste e esta política ampliou-se este ano para todos os alunos rurais na etapa de ensino obrigatório e evita o surgimento de novos analfabetos.
Os esforços e os resultados obtidos pela China são elogiados pelo secretário-geral da Unesco, Koichiro Matsuura. Ele frisou: "Nos 15 anos passados, a China obteve grande progresso na alfabetização, especialmente nos trabalhos para com os jovens e adultos. A China é um exemplo de outros países neste aspecto."
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