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Viagem por Ningxia
2007-07-25 14:45:40    cri

A indústria turística da Região Autônoma da Etnia dos Hui de Ningxia se desenvolve baseado na sua história milenar e cultura tradicional. Naquela época, há cerca de 3 milhões de anos, ou seja, no último período paleolítico, havia seres humanos em Ningxia. No século III antes da nossa era, a Dinastia Qin estabeleceu em Ningxia seus distritos administrativos, aonde enviou o exército para lavrar a terra e construir obras hidráulicas, como canais para conduzir a água do rio Amarelo, a fim de irrigar a terra da localidade.

Mais tarde, as dinastias Han e Tang também abriram áreas administrativas aonde seus povos emigraram para explorar as zonas fronteiriças. Em 1038, Li Yuanhao, líder da etnia Dangxiang, estabeleceu a dinastia Xixia em Xingqingfu, que é atualmente, a cidade de Yinchuan. A dinastia Yuan, depois de eliminar a dinastia Xixia, construiu fortificações ao longo da estrada de Ningxia. A medida que a Rota da Seda se abria, os muçulmanos persas e árabes da Ásia Ocidental emigraram para a área, ampliando-se assim, de geração em geração. Este é o motivo pelo qual Ningxia se transformou na maior área habitada pelos Hui na China. Em outubro de 1958, foi inaugurada a Região Autônoma da Nacionalidade Hui de Ningxia, a qual tem Yinchuan como sua capital.

A cultura islâmica que tem as suas mesquitas como característica, forma parte das paisagens típicas de Ningxia. Se vêem por todas as partes, desde as cidades até o campo, as grandes ou pequenas mesquitas de estilos arquitetônicos distintos. Os turistas podem perceber a vivência da fé islâmica nas devoções muçulmanas, os hábitos e costumes característicos e a natureza particular dos Hui, mediante suas canções transmitidas desde as mesquitas, ao amanhecer e entardecer, os tabuleiros com gravações islâmicas pendurados nas feiras e os saborosos lanches para os muçulmanos no mercado, assim como os gorros brancos que os homens usam e os véus das anciãs.

A cultura fronteiriça que tem o rio Amarelo e a grande muralha como representantes, é outra característica da indústria turística de Ningxia. No interior de Ningxia se conserva as ruínas das muralhas construídas pelas distintas dinastias desde o período dos Reinos Combatentes (403-221 a.c.), razão pela qual Ningxia goza da fama de "Museu da Grande Muralha da China". O povo de Ningxia, desde a antiguidade, encarregou-se da tarefa de defender a parte central da China, o que se pode ver nos nomes de alguns lugares como Zhongwei, que quer dizer "defender o centro" e Zhongning, tranqüilizar o centro. Também as gravações nos tabuleiros colocados nos quarto portais do campanário de Zhongwei que dão à leste, sul, oeste e norte, a saber, "Dominar a garganta de Qingtong", "Controlar o deserto de Dengger", "Lavrar as Colinas baldias de Ningnan" e "Defender as fronteiras", as quais refletem o elevado espírito e o extravasante entusiasmo do povo de Ningxia na luta contra o agressor.

A cultura de Xixia que tem o cemitério dos imperadores da Dinastia Xixia como representante e sua minoria étnica tem deixado os vestígios por todas as partes da região de Ningxia. Uma tumba imperial atrás da outra em Xixia, todas registram a história de 200 anos desse reino. Além do mais, as valiosas relíqueas históricas da dinastia Xixia expostas no Museu de Ningxia são materiais preciosos para estudar a história do desenvolvimento das antigas etnias da China. Apesar da escritura de Xixia estar extinta, existem os cânones em sua escritura, pelos quais podemos supor que a imprensa da categoria móvel se antecipou 200 anos nesta região. Hoje em dia, a Dangxiang, principal etnia da dinastia Xixia, já não existe em grupos. No entanto, todos os povos de diversas nacionalidades de Ningxia contam com grande interesse a história da luta heróica contra a invasão forasteira.

Por outro lado, em Ningxia também existe a cultura da nacionalidade Han que tem o confucionismo, budismo e taoísmo como seus representantes. Seus símbolos como os templos, mosteiros, pagodes, estátuas de Buda e as cavernas se elevam em harmonia com as mesquitas islâmicas na terra de Ningxia.

Por fim, a antiga Rota da Seda, a famosa colina oblíqua de areia onde se pode ouvir o som similar ao toque de sino de um templo longínquo, as ruínas de Shuidonggou no distrito de Lingwu, as pinturas rupestres na serra de Helan, assim como as modernas obras de construção, por exemplo, o centro cinematográfico e de televisão e o centro da valiosa arte chinesa em Zhenbeipu, formam um espetáculo exclusivo da rica civilização humana na região de Ningxia.

 
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