A Feira Internacional de Educação de Beijing se inaugurou dia 13 de Julho no Centro de Exposições Internacionais da China em Beijing, capital do país, e atrai a participação de mais de 351 delegações nacionais e internacionais incluindo 150 universidades e institutos estrangeiros.
Escolas estrangeiras vêem com bons olhos o mercado chinês
Com o desenvolvimento econômico chinês, cada vez mais escolas estrangeiras dá sua atenção ao mercado chinês, enquanto verifica-se a tendência da idade baixa dos estudantes chineses ao exterior. Um funcionário do Escritório de Representação da Universidade de Delaware disse que antes de 2003, a grande maioria dos estudantes chineses foi à América do Norte frequentar cursos de pós-graduação. A partir do segundo semestre de 2003, o número dos estudantes para os cursos de licenciatura aumentou e nos últimos dois anos, os estudantes do segundo ciclo do ensino secundário duplicaram. Segundo um funcionário da Universidade de São Francisco dos Estados Unidos, no ano passado, a escola começou a ministrar cursos de análise monetária e planejou admitir em todo o mundo 60 estudantes, mas recebeu mais de 100 solicitações procedentes da China.
Muitas escolas vieram participar da Feira por ver com bons olhos o desenvolvimento do mercado chinês a longo prazo. Um funcionário do Colégio Salem State dos Estados Unidos disse que não se importa do número dos estudantes que admitem este ano. Acrescentou: "Mesmo que não admitimos nem um estudante, a nossa participação da Feira vale a pena, porque só com a participação, mais pessoas nos conhecem e teremos nossa oportunidade no futuro. O grande número de estudantes da China e sua economia em desenvolvimento rápido evidenciam um bom mercado para nós."
Aquecimento antecipado dos alunos secundários
Na Feira, vêem-se frequentemente alunos secundários. Su Jinghang, aluna do primeiro ano da Escola Secundária anexada à Universidade Renmin em Beijing, visitou a exposição junto com seus pais e estava carregada nas mãos as sacolas cheias de materiais. Segundo a moça, queria ir aos Estados Unidos para continuar seus estudos do segundo ciclo do ensino secundário e veio à exposição para obter as informações interessadas. Começou a estudar o inglês no jardim infantil e frequeta atualmente um curso de inglês oral.
Frente a tendência de idade baixa dos estudantes chineses ao exterior, muitas escolas começaram a desenvolver os programas especialmente voltados para os dicentes adolescentes. A Escola Piloto Século 21 de Beijing abriu um curso este ano, cujos alunos podem participar diretamente do vestibular dos Estados Unidos.
Educação profissionalizante chama atenção
A educação profissionalizante é um dos pontos quentes do presente evento. Trinta escolas profissionalizantes da Grã-Bretanha, Holanda, Canadá, Estados Unidos, Austrália, entre outros países, e 12 colégios de Beijing estabeleceram estantes na exposição, o que representa uma boa oportunidade para a cooperação.
O diretor da Escola Profissionalizante Waishi de Beijing, Chen Yu, disse que os graduados de sua escola, especialmente dos cursos da arte culinária e da gestão de hotéis, são bem procurados pelo mercado. Eles podem escolher um emprego de entre duas ou três opções e firmam geralmente o contrato de trabalho com as empresas oito meses antes de sua graduação. Apesar da grande demanda, a situação da admissão não é satisfatória. Chen atribuiu o motivo ao preconceito da sociedade para a educação profissionalizante.
Boletins sobre Educação Internacional são distribuídos gratuitamente
Na Feira, a Website de Informação sobre a Educação Internacional da China distribuiu gratuitamente 30 mil Almanaque sobre a Educação Internacional, que reúne as informações sobre mais de 11 mil escolas estrangeiras, 398 instituições intermediárias e 78 programas de cooperação educacional, bem como 14 escolas de cooperação e mais de 300 entidades famosas da China para a formação em idiomas. O livro é considerado como as primeiras Folhas Amarelas da China sobre a Educação Internacional.
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