A China decidiu suprimir o pagamento de matrícula e alojamento dos estudantes de magistério de seis famosas universidades, de acordo com as medidas publicadas pelo Ministério da Educação em sua página web.
A partir de setembro deste ano, os jovens que se preparam para o magistério em seis universidades de Bejing, Shanghai, Changchun, Wuhan, Xi'an e Chongqing estarão isentos desses gastos pela administração pública, segundo o programa piloto aprovado pelo Conselho de Estado na semana passada.
No entanto, para poderem ser incluídos no projeto, os estudantes deverão trabalhar em uma escola primária ou secundária durante pelo menos dez anos depois da obtenção do título, sendo os dois primeiros anos em escolas rurais.
Os alunos que decidirem renunciar ao programa poderão fazê-lo, mas terão de pagar uma soma correspondente às isenções recebidas.
"A medida tem como objetivo criar um ambiente de um respeito ainda maior aos professores, dar importância à educação, preparar um grande número de professores qualificados e fomentar a criação e a administração de centros de docentes pelos pedagogos e estimular mais jovens de qualidade excepcional a se dedicarem à educação durante a vida inteira", indicou o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, no relatório apresentado à Assembléia Popular Nacional, em março passado.
Fazendo parte dos esforços pelo desenvolvimento educacional, a China proíbe alta de despesas de ensino até 2011, informou recentemente em Beijing o assistente do ministro de Educação, Yang Zhoufu. "As escolas que violem a normativa serão sancionadas", disse Yang.
O Ministério da Educação estabeleceu anteriormente uma normativa segundo a qual as taxas injustificadamente cobradas por escolas deviam ser devolvidas.
A medida forma parte de uma diretriz destinada a estabelecer um sistema de assistência aos estudantes universitários e de formação profissional sem recursos econômicos para os estudos, que foi aprovada dia 9 de maio pelo Conselho de Estado.
O governo central destinará fundos aos centros docentes para compensar o congelamento de ditas taxas e a inflação durante o período, afirmou Yang.
O setor educativo da China tem recibido muitas queixas da população pelas despesas excessivas de ensino. Na maioria das universidades da China, as despesas anuais, em média, de cada estudante alcançam 10.000 yuans (US$1.280) durante um prazo de quatro anos de seu estudo.
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