Igreja de S. Domingos
Fundada em 1587 por três padres dominicanos espanhóis oriundos de Acapulco, no México, esta igreja está ligada à Confraria de Nossa Senhora do Rosário. Aqui foi publicado o primeiro jornal português em solo chinês, A Abelha da China, em 12 de Setembro de 1822. Em 1929, a igreja integrou a veneração de Nossa Senhora de Fátima no seu serviço religioso, um culto relacionado com a visão milagrosa dos três pastorinhos em Fátima, Portugal. Após o seu despontar em Macau, foi através desta igreja que o culto de Nossa Senhora de Fátima se expandiu e popularizou em Shiu-Hing, Timor, Singapura e Malaca.
A fachada principal da Igreja de S. Domingos é marcada por vários elementos decorativos e frisos delicados em estuque pintado a branco sobre fundo amarelo claro. A fachada divide-se em quatro níveis horizontais e três secções verticais, estando a secção central encimada por um frontão decorado com um relevo oval, onde se pode ver a insígnia da ordem dominicana. Colunas de inspiração coríntia e janelas com persianas marcam o traço geral da fachada. Os painéis decorativos entre as colunas são adornados com finos relevos em estuque, entre pilastras de proporção esbelta, conferindo ao edificado um ar de solenidade e de elegancia. A igreja é composta por uma nave, uma capela-mor, uma torre sineira de três pisos na zona da sacristia, na parte posterior do edifício, e um coro-alto na entrada. O espaço interno estádividido em três secções por duas filas de colunas de inspiração coríntia, ligadas por arcos em tijolo. Aberturas laterais ao nível do piso térreo dão para um corredor, do lado direito da nave da igreja, que dá acesso à sacristia e à torre sineira.
Largo de S. Domingos
Situada próximo do Largo do Senado, esta pequena praça em frente à Igreja de S. Domingos possui um ambiente tipicamente mediterranico, com uma sucessão de arcadas que caracteriza o espaço público em geral e se articula com a área adjacente do Mercado de S. Domingos, antigo bazar chinês. É um bom exemplo da mistura de conceitos urbanos ocidentais e chineses.
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