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Para todas as crianças das zonas rurais terem acesso à educação
2007-05-15 09:35:49    cri

A educação infantil tem sido uma das questões que mais preocupa as famílias das zonas rurais.

Desde o início da primavera, as crianças que estão no período de ensino obrigatório de 9 anos estarão isentas de todas as taxa escolares, o que é, sem dúvida alguma, uma boa notícia para a Wang Xiaojing, que vive numa aldeia economicamente atrasada na província de Shandong, no leste da China. O filho da Wang frequenta uma escola primária local. Logo no início deste semestre, Wang informou com alegria à nossa reportagem:

"Estamos isentos de semestralidades, com isso, pagamos menos de 200 yuans por ano, reduzindo muito a carga da nossa família. Com este dinheiro, podemos comprar equipamentos para fazer exercícios e livros extra-escolares."

A China já pôs em prática todas as promessas assumidas sobre a isenção de taxas escolares dentro de dois anos, beneficiando 150 milhões de crianças das zonas rurais. De fato, a China adota um sistema gratuito no ensino primário e secundário (paralelo ao ensino básico brasileiro). No entanto, os estudantes precisam pagar despesas para os livros didáticos e cadernos para trabalhos de casa, totalizando cerca de 200 yuans, quantia significante para algumas famílias de agricultores. Algumas famílias precisam realizar empréstimos para os filhos poderem ter acesso às escolas, e outras são obrigadas de abandonar o estudo.

Frente a esta situação, a China começou no ano passado a isentar das taxas escolares os estudantes nas zonas rurais do oeste, e irá ampliar esta política neste ano a todas as regiões rurais do país. O ministro da Educação da China, Zhou Ji, afirmou à nossa reportagem que a medida traz benefícios práticos para os estudantes rurais.

"Com esta medida, são isentos os alunos da escola primária em 140 yuans e os alunos do ensino secundário em 180 yuans."

Ao mesmo tempo, para as crianças provenientes de famílias pobres, o país fornece gratuitamente os livros didáticos, bem como ajudas financeiras aos alunos de internato. Segundo dados estatísticos, desde o ano passado, cerca de 200 mil alunos que abandonaram os estudos devido à pobreza retornaram às escolas.

Apesar disso, devido ao desenvolvimento desequilibrado entre as cidades e o campo, não é fácil todos usufruirem com igualdade os recursos de ensino. Existem problemas como instalações atrasadas, falta de investimentos e de profissionais capacitados.

Wang Yue, diretora de uma escola pública da província de Hubei, revelou que a maior perturbação dela são as condições das escolas insatisfatórias.

"A taxa de escolaridade já atingiu a 99% nas escolas primárias locais, porém, na nossa escola, as crianças começaram a adotar o internato desde o primeiro ano do ensino primário. Para as instalações necessárias de uma escola de internato, faltam ainda 100 mil yuans em investimentos."

Neste ano, a preocupação de Wang Yue já foi positivamente respondida pelo governo. O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, afirmou no início deste ano que vai aumentar os investimentos no ensino obrigatório, para que todas as crianças tenham acesso ao estudo.

"Neste ano, as finanças estatais já providenciaram 223,5 bilhões de yuans ao ensino obrigatório do campo, com um aumento de 39,5 bilhões de yuans em relação ao ano passado. Durante o Décimo Plano Qüinqüenal, as finanças centrais vão investir 10 bilhões de yuans na modelação das escolas secundárias. Os governos locais também vão aumentar os investimentos neste aspecto, para que mais crianças possam freqüentar as escolas."

Além disso, para elevar a qualidade de ensino das zonas rurais, muitos universitários lecionam nas escolas do oeste. Ao mesmo tempo, diversas localidades reforçam a formação dos professores das zonas rurais conforme a realidade local. O diretor do Departamento de Educação da província de Yunnan expôs:

"Adotamos um rigoroso sistema para o acesso do pessoal docente, ampliamos também a formação de professores. Desde o ano passado, organizamos vários cursos de formação durante as férias escolares, assim como atividades populares e associações para fóruns. Incentivamos professores universitários bem qualificados para lecionarem."

Ao mesmo tempo em que é melhorada a qualidade de ensino, a informática também é utilizada para elevar a qualidade de ensino das zonas rurais. O governo chinês iniciou em 2004 um projeto de ensino moderno a longa distância nas zonas rurais, para que as crianças possam ter excelentes professores através de meios multimídias. Li Xiang, estudante de terceiro ano da Escola Primária de Vila de Huizai, na província de Guangdong, afirmou que esta forma de ensino eleva o seu interesse para estudar.

"É como assistir os filmes, tem desenho animado e áudio. É muito interessante."

Conforme o plano, até o final deste ano, todas as escolas secundárias devem possuir a capacidade de recepção da TV por satélite, e cada escola será equipada com um laboratório de informática. Vemos com grande alegria que mais e mais crianças do campo, bem como das cidades, possuem o direito de educação com igualdade. O governo chinês adota diversas medidas para que as crianças tenham acesso a um estudo de qualidade.

 
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