Nos finais de março deste ano, a China deu a conhecer seu Programa sobre o Desenvolvimento das Minorias Étnicas entre 2006 e 2010. O vice-diretor da Comissão Estatal sobre os Assuntos Étnicos da China, Tondrup Wangden, disse logo depois em coletiva à imprensa realizada em Beijing, que a implementação do programa se reveste de suma importância para o desenvolvimento coordenado sócio-econômico nas regiões habitadas pelas minorias étnicas e para garantir os direitos legítimos das minorias étinicas e salvaguardar a estabilidade social e a segurança estatal.
O Programa estabelece uma série de metas em busca do desenvolvimento das minorias étnicas até 2010 e os 11 projetos prioritários que voltam-se para solução das principais dificuldades da população das minorias étnicas e desenvolvimento de suas medicinas tradicionais e cultura.
A China é um país multi-étnico. Além da etnia Han, a etnia majoritária, tem 55 minorias étnicas, que respondem por mais de 100 milhões de habitantes, sendo 8% da população total do país. Segundo o vice-diretor da Comissão Estatal sobre os Assuntos Étnicos da China, Tondrup Wangden, o governo chinês apoia sempre o desenvolvimento de suas minorias étnicas. Desde os finais dos anos 70 quando do início da reforme a abertura ao exterior, especialmente desde a implementação da política do grande desenvolvimento do Oeste, as minorias étnicas vêem conhecendo grande progresso, mas continuma estar atradas por vários motivos.
"Devido aos motivos da história e das condições naturais e sociais, o desenvolvimento das minorias étnicas encontra-se atualmente tardio e desequilibrado e existe grande diferênça entre as minorias étnicas, entre as regiões, entre o meio urbano e rural, o que obtaculiza os esforços pela instituição da harmonia social", disse Tondrup Wangden.
O funcionário, que pertence à minoria étnica tibetana, afirmou que o Programa tem sido produzido especialmente para resolver os problemas em destaque e as dificuldades especiais das minorias étnicas e das regiões autônomas étnicas e dá grande ênfase aos problemas relacionados estreitamente com a vida da população, por exemplo, educação, serviços de saúde e seguridade social.
Quanto à educação, o Programa planeja popularizar o ensino obrigatório de nove anos nas regiões étnicas até 2010, melhorar as infraestruturas das escolas superiores, proteger as medicinas das minorias étnicas e resolver de maneira eficaz as dificuldades dos estudantes procedentes das famílias pobres.
Em relação aos serviços médicas, nos próximos anos, o governo chinês priorizará a criação de um novo sistema de cooperarativa médica rural, formação do pessoal médico qualificado e prevenção das principais doenças no meio rural.
O Programa determina ainda a necessidade de melhoarr paulatinamente o nível do bem-estal social nas regiões habitadas pelas minorias étnicas, aperfeiçoar o sistema de garantia social e estender os serviços neste aspecto para todas as regiões étnicas.
Além disso, Tondrupo Wangden sublinhou que paralelamente ao desenvolvimento próprio das minorias étnicas, o Programa dá sua grande atenção à proteção da cultural das minorias étnicas. Segundo o funcionário, a China vai continuar aumentando seu investimento para as infraestruturas culturais e apoiando o desenvolvimento deste setor e formação pessoal.
"A proteção das culturas das minorias étnicas e o seu desenvolvimento se baseiam nas leis interessadas do país. A Lei da Autonomia Regional das Minorias Étnicas de nosso país e todas as províncias, municípios e regiões autônomas têm as estipulações sobre a proteção e desenvolvimento das culturas étnicas. O Programa recém publicado e as medidas a serem adotadas impulsionarão sem dúvida o aperfeiçoamento dos trabalhos nesta área. Estou convencido de que com a implentação do Programa, os nossos trabalhos vão entrar em um novo patamar".
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