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China financia formação de futuros professores das áreas rurais
2007-04-10 14:37:25    cri

Jia Lina, estudante de segundo curso da Universidade Pedagógica de Beijing se encontra entre as afortunadas que desfrutarão do programa experimental destinado a isentar as despesas de matrícula dos estudantes procedentes de áreas rurais.

O programa será de grande ajuda para os pais de Jia, que obtinham com grandes dificuldades e pediram emprestados de seus amigos os 5.400 yuans (US$692) para pagar as despesas de matrícula, um preço considerável levando em conta que o nível médio de ingressos nas zonas rurais chinesas se situa em 3.587 yuans no ano passado.

O programa anunciado pelo primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, na sessão anual da Assembleia Popular Nacional celebrada no início de março, beneficiará a 10.000 estudantes.

O projeto, que será aplicado este ano de maneira experimental nos centros de magistério das universidades de Beijing, Noroeste, Leste da China, Huazhong, Sudoeste e Shaanxi, tem com objetivos primordiais a formação de professores para as áreas rurais.

Os beneficiados pelo programa têm de trabalhar pelo menos três anos em uma escola rural depois de concluir seus estudos.

No entanto, Jia considera uma boa opção regressar a sua terra natal para trabalhar como professora, pensando na feroz competição existente na capital chinesa, onde o crescimento no número de estudantes começa a provocar sérios problemas para o emprego.

"Para mim, não é má ideia trabalhar no campo, sempre que possa encontrar um emprego. Talvez seja mais duro para meus pais, eles esperam que eu possa começar uma nova vida na cidade", disse Jia, quem não obstante recordou que os beneficiados pelo programa devem devolver as ajudas recebidas. 

O programa tem recebido muitos aplausos, mas não são menos as críticas ante as limitações de sua aplicação. Certas vozes têm manifestado sua preocupação com o possível potencial do desequilíbrio educativo. Entre suas demandas se situa a ampliação do programa aos centros de formação de professores locais, com o objetivo de melhorar os recursos educativos das zonas rurais, onde ainda existem carência de professores.

"A maior parte dos graduados destas seis famosas universidades não querem ir às zonas rurais, pelo que é mais prático aplicar a medida nos centros locais", disse Lu Shanhen, professor da Universidade Pedagógica de Beijing.

Nesta mesma opinião, manifestou o ministro de Educação, Zhou Ji, quem assinalou que o programa tem como objetivo servir de modelo para os governos provinciais.

A China estabeleceu a prioridade da educação no início do século XX, sem embargo, aos finais dos anos 90, numerosas universidades começaram de forma gradual a cobrar despesas de matrícula a seus estudantes como parte da reforma educacional. Desde então, o governo enfrenta fortes críticas, entre estas o desequilíbrio na distribuição de recursos educativos entre as zonas rurais e urbanas, a alta de preços ou a deterioração da qualidade da educação.

O novo programa do Governo, apesar das numerosas vozes contra, tem sido considerado um prelúdio do que se espera suponha um investimento crescente no setor educacional.

 
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