Na China, cerca de 95% de suas regiões estão cobertas pelo sistema de educação obrigatória (do primeiro ano da escola primária ao primeiro ciclo do ensino secundário). Os outros 5% das regiões se concentram nas zonas rurais economicamente subdesenvolvidas. Naquelas regiões, muitas crianças abandonam o estudo devido à pobreza da família ou à longa distância geográfica. Quase soa as medidas que governo chinês está adotando para ajudar as crianças a completarem seus estudos do período da educação obrigatória.
Logo depois da Festa da Primavera da China, na vila de Zhaojia da província de Sichuan, Oeste da China, as crianças começaram um novo semestre escolar. Quando os pais estavam ocupados para preparar as propinas dos filhos, eles foram informados que o estudo passaria a ser gratuito.
A política foi elaborada no fim do ano passado pelo governo chinês. De acordo com ela, desde o início deste ano, as crianças nas regiões do Oeste estão isentas das despesas escolares. No próximo ano, a iniciativa vai atingir as zonas rurais do Centro e Leste da China e beneficiará mais de 100 milhões de crianças rurais.
De fato, o ensino primário e secundário tem sido gratuito há muito tempo e os alunos precisavam de pagar apenas despesas com livros e compêndios. Os residentes urbanos e os camponeses das regiões economicamente desenvolvidas do país podem encarregar-se dessas despesas que, porém, constituem um grande peso para muitas famílias nas zonas pobres, o que levou as crianças a abandonarem as escolas.
Nos últimos anos, o governo chinês está consciente da popularização da educação para o melhoramento da qualidade de vida da população e transformação da pressão demográfica em recursos intelectuais, por isso, a China vem aumentando os investimentos na educação e, especialmente, adotando várias medidas para desenvolver a educação nas zonas rurais.
A isenção das despesas de livros e compêndios e a oferta de subsídio aos alunos dos internatos são importantes medidas na execução da educação nas zonas rurais. Além disso, em mais de 90% de escolas rurais na província de Yunnan, foram estabelecidas hortas, cantinas etc, o que tem ajudado o melhoramento das condições das escolas e gerou a economia de recursos para os pais.
Desde 2004, o governo central da China libera anualmente uma verba especial para executar o Projeto de Construção de Escolas de Internato para facilitar os alunos cujas casas ficam distantes da escola. Além disso, a China aplicou a educação a distância, isto é, educação por via de computador e internet, a fim de diminuir a diferença da educação entre zonas urbanas e rurais.
Para diminuir ainda mais a diferença da educação entre zonas urbanas e rurais, no plano de desenvolvimento para próximos cinco anos divulgado recentemente pelo governo chinês, o trabalho da educação fica na posição prioritária.
|