Durante o período do 10º programa quinquenal(2000?2005), a proporção dos investimentos governamentais para a educação permaneceu insuficiente e muito inferior à média de 4% dos países em via de desenvolvimento nos anos 80. Devido ao insuficiente investimento, o tipo de educação que os meninos chineses receberam variava dependendo do lugar e a maioría das famílias chinesas tinham que assumir a grande carga financeira da educação.
O relatório titulado "Desenvolvimento da Juventude Chinesa durante o Período do Décimo Plano Quinquenal e a Tendência de Desenvolvimento durante o Período do Decimo-primeiro Plano Quinquenal", foi publicado pelo Centro de Investigação sobre Jovens e Adolescentes (CIJA) da China.
Segundo indica o relatório, em 1993, o Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e o Conselho de Estado emitiram conjuntamente um documento chamado "Programa de Reforma e Desenvlvimento Educativo da China". Neste documento, o governo central propôs que em 2004, a proporção dos investimentos governamentais na educação deveria alcançar 4 pontos porcentuais do valor do PIB nacional. A cifra foi depois adotada pelo Comitê Central do PCCh em suas "Decisões sobre Questões Principais para Construção de uma Sociedade Socialista Harmoniosa" e foi considerada como o único requisito ao que se lhe deu um índice específico. Em "Decisões", também se declarou que os investimentos financeiros governamentais para a educação deveriam crescer a uma velocidade maior que quaisquer outra renda regular.
Sem embargo, na realidade, a meta de taxa de crescimento de 4% nunca foi alcançada. Por exemplo, em 1995, os investimentos educativos governamentais só justificaram 2,46% do valor de PIB nesse ano. Embora em dezembro de 1998, o Ministério da Educação emitiu o "Plano de Ação para Rejuvenecência da Educação no Século XXI", recalcando uma vez mais que a meta de taxa de crescimento de 4% devia ser alcançada, os investimentos educativos seguiram constituindo 2,64% da cifra do PIB durante esse ano.
Em 2000, os investimentos do governo na educação não conseguiram o resultado desejado. De fato, foram menos que os investimentos em 1986 e 1990. Em 2001, o governo central teve que estender o período para obter a meta ao 2005. Sem embargo, não se obteve progresso essencial. Em 2002, os investimentos educativos do governo cobriram 3,41% do PIB nacional, e tais proporções alcançaram 3,28%, 2,79% e 2,82% nos três anos seguintes. Atualmente, a média mundial para investimentos educacionais é de 7% e nos países desenvolvidos, o nível alcança uns 9%. Inclusive em alguns países em via de desenvolvimento, o nível tem alcançado 4,1%.
"O resultado é muito decepcionante," comentou Fang Yi, um dos autores do relatório. Indicou que, apesar do aumento dos investimentos governamentais na educação a cada ano, devido à grande população, a quantidade per cápita é muito pequena. Inclusive no ano quando os investimentos educacionais estatais alcançaram o nível mais alto, se se calcula em uma base per cápita, os investimentos eram menos de 350 yuans.
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