Dois meses após quatro pessoas processarem o governo municipal por se atrasar em advertir as pessoas sobre os escargôs infectados por parasitas, a capital chinesa divulgou uma série de medidas que irá adotar diante o surgimento de doenças causadas por alimentos contaminados.
Quando uma emergência de segurança alimentar ocorrer, a cidade criará imediatamente equipes para oferecer tratamento médico e realizar testes, avaliações e investigações, de acordo com um plano de emergência recentemente divulgado.
As autoridades da segurança alimentar da cidade também vão confiscar, proibir e recolher os produtos alimentares que forem considerados prejudicais.
As medidas de resposta rápida da cidade envolverão os departamentos municipais e distritais da Saúde, Educação, Segurança Pública e as administrações da Indústria e Comércio de Beijing, de acordo com o plano.
O plano foi divulgado, domingo, pelo Departamento de Administração de Emergência e pelo Departamento de Segurança Alimentar da capital chinesa.
O órgão regulador de alimentos e remédios do país, a Administração da Supervisão de Alimentos e Medicamentos do Estado, está avaliando as medidas de segurança alimentar adotadas por 31 cidades chinesas.
A campanha, em seu quarto ano no país, tem o objetivo de avaliar o desempenho da supervisão da segurança alimentar dos governos locais e a satisfação da população em relação à segurança alimentar nos últimos 12 meses.
|