O Centro de Investigação da Juventude e Adolescência da China deu a conhecer dia 28 de dezembro o resultado de uma pesquisa intitulada Estudos comparativos sobre a consciência da vida dos estudantes do segundo ciclo do ensino secundário da China, Japão, Coreia do Sul e EUA. A pesquisa, feita conjuntamente, a partir de novembro de 2005, pelo Centro de Investigação da Juventude e Adolescência da China, o Instituto de Investigação da Juventude e Adolescência do Japão, o Instituto de Desenvolvimento da Juventude e Adolescência da Coreia do Sul e uma companhia de investigação social americana, se realizou entre 7.304 estudantes do segundo ciclo de ensino secundário de 156 escolas dos quatro países. A pesquisa na China foi levada a cabo entre 3.240 estudantes do segundo ciclo de ensino secundário e de ensino profissional em seis províncias e municípios centrais.
Com referência à atitude sobre a vida, do que menos gostam os estudantes chineses do segundo ciclo de ensino secundário é levar uma vida anódina. Almejam ter êxito. Segundo análises de especialistas, isto deve provavelmente a que a China se encontra em um período de desenvolvimento veloz, repleto de oportunidades, competições e desafios. Os jovens aspiram a um brilhante porvir.
No que se refere aos estudos e o comportamento, os estudantes dos quatro países atribuem grande importância às notas dos estudos e à profissão no futuro, mas os estudantes chineses dão maior atenção aos estudos porque sofrem mais pressão das competições. Os estudantes chineses tendem mais ao coletivismo e mostram um nível inferior ao dos outros três países na consciência de autonomia respeita à vida.
Nas relações inter-pessoais, os estudantes dos três países asiáticos costumam discutir com os condiscípulos sobre o estudo, enquanto que os estudantes americanos preferem fazer com seus companheiros coisas de "interesse comum", "viagens turísticos" e "conhecer amigos de outro sexo".
Pelo que faz ao social, os estudantes chineses prestam obviamente mais atenção aos assuntos estatais que os estudantes dos outros três países, devido a que, segundo especialistas, a China sempre tem dado importância à educação sobre o patriotismo, pelo que os estudantes, em geral, têm alto sentido de donos do país e de missão; e, por outra parte, como a China se encontra no período de transformação social, são múltiplos e variados os problemas sociais quentes, que costumam atrair a atenção.
Quanto às relações entre duas gerações, a pesquisa mostra que os pais chineses depositam muita esperança nos filhos, mas contra o que se esperava, não aspiram tanto aos êxitos dos filhos. A esperança depositada pelos pais sul-coreanos nos filhos é a maior (76,7%), seguidos pelos pais americanos (69,2%), dos pais chineses (62,0%) e dos pais japoneses (57,1%).
A comparação feita pelos pais de seus filhos com outros meninos pesa mais sobre os primeiros. Relativamente, os pais chineses elogiam pouco seus filhos, menos se comunicam com eles e não os tratam como maiores.
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