O calçamento histórico de Macau foi tombado como Patrimônio Mundial da Humanidade durante a 29ª Sessão da Unesco, celebrada em julho do ano passado em Durban, na África do Sul. Depois de aderir à Convenção da UNESCO para a Proteção do Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade em 1985, a China tornou-se o terceiro país do mundo em número de tombamentos, com 31 localidades, atrás apenas da Itália e da Espanha.
Macau conserva o maior grupo de propriedades históricas urbanas do país. Ele expressa, de uma forma geral, cinco séculos de contatos entre o Oriente e o Ocidente, iniciados com a fixação dos navegadores portugueses na região durante o século XVI.
O centro histórico de Macau concentra 12 monumentos de grande valor histórico, com destaque para a igreja mais antiga da China, um cemitério cristão, um farol e um teatro ocidental.
O Governo da Região Administrativa de Macau (RAEM) investiu US$ 18, 8 milhões nos programas de proteção e preservação do patrimônio histórico desde 1999, quando a China recuperou o controle sobre a antiga colônia portuguesa.
Com o apoio do governo central, a RAEM apresentou sua candidatura em julho de 2002. Os monumentos, a maioria dos quais estão em uso, testemunham a penetração da religião ocidental no continente asiático, assim como sua coexistência com a cultura local.
A China também prometeu liberar US$ 30 mil durante a reunião de Durban para apoiar um estudo de viabilidade em torno da criação de um Fundo Africano de Patrimônio Mundial, a fim de contribuir com a preservação do legado histórico daquele continente.
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