Fazendo retrospecto sobre o ano 2006, desde os esforços pelo acesso de todas as crianças à escola para os esforços pelo acesso de todas as crianças a livros bons; desde a admissão de candidatos através de entrevistas para a onda por escolas de Hong Kong no continente chinês ...os termos "equidade", "igualdade" e "servir aos alunos" vêem tornando-se manchetes da imprensa chinesa. Apesar da existência de deficiência, o país tem conhecido maior desenvolvimento e esperança do setor de educação no ano.
Equidade educacional, um dos termos quentes do ano
Para a menina Li Yan, procedente do campo de Heze, província de Shandong, a maior satisfação em 2006 é ter escola ao lado dos pais, trabalhadores migrantes em cidade. Se o objetivo da educação visava dar acesso a todas as crianças à escola, o objetivo visa agora dar acesso a todas elas aos bons livros a partir de primeiro de setembro deste ano, quando da implementação da nova Lei de Ensino Obrigatório.
A China adota o ensino obrigatório gratuito de nove anos, seis anos do ensino primário e três anos do primeiro ciclo do ensino secundário. A nova lei estabelece a isenção de anualidades escolares como importante princípio, e a criação de um mecanismo de garantia dos orçamentos para a educação obrigatória. Na abertura do novo semestre de verão deste ano, as anualidades escolares dos 50 milhões de alunos da etapa no campo do Oeste da China foram isentas. No próximo ano, a política se ampliará para as regiões rurais do Centro e do Leste. Entre 2006 e 2010, as finanças centrais aumentarão 218,2 bilhões de yuans para o ensino obrigatório rural, sem incluir neste os salários do corpo docente.
A nova lei estipula, ao mesmo tempo, que o governo popular e as autoridades educacionais superiores ao nível distrital devem promover o desenvolvimento equilibrado das escolas e reduzir a diferença nas condições entre elas, acabar com a eleitização do ensino que vinha priorizar algumas escolas e turmas, enfatizando a necessidade de distribuir equilibradamente os recursos educacionais e mostrando os esforços pela "equidade".
Em muitas cidades, a "onda por escolas de Hong Kong" continua sendo um dos problemas a que os habitantes dão maior atenção. Mas todos têm a razão para acreditar que a equidade educacional está se aproximando pouco a pouco da população.
Vestibular independente nas universidades
Em 2006, alguns acontecimentos no setor educacional mecerem a atenção: no início de Abril, a Universidade de Fudan em Shanghai realizou entrevistas de admissão. Trata-se da primeira vez que uma escola superior chinesa admite os estudantes através da entrevista. As 300 vagas atraíram mais de 1200 candidatos. Apesar de seu carácter experimental, o assunto tem grande significado: a admissão não se relaciona tão rigorosa e exclusivamente como antes com os pontos dos candidatos obtidos no vestibular nacional, o que mudou o método tradicional de admissão universitária neste país. De vestibulares por escrito para entrevistas, a mudança implica em uma tentativa de reforma sobre o sistema de admissão universitária e nos esforços pela equidade educacional.
No verão de 2006, uma outra notícia sobre a admissão universitária despertou grande atenção da mídia nacional. Pan Liqun, aluno do terceiro ano do segundo ciclo do ensino secundário, ganhou por sua invenção um prêmio numa competição internacional das invenções dos alunos secundários. Mas o jovem quase perdeu sua oportunidade de estudar na universidade por seus baixos pontos obtidos no vestibular nacional. Com a atenção e ajuda da mídia, foi admitido pela Universidade de Shandong como um caso excepcional.
No início deste ano, um responsável da Universidade da Ciência Política e Direito em Beijing disse: "A Universidade da Ciência Política e Direito pertence à China e não só a Beijing. Vamos adotar a mesma política da admissão em todo o país". Após os vestibulares nacionais, a escola distribuiu pela primeira vez suas vagas por todo o país de acordo com sua população, o que é considerado uma tentativa proveitosa em busca da solução do desequilíbrio na admissão universitária entre as regiões.
A elevação da capacidade inovadora dos estudantes, a ampliação dos vestibulares independentes e a igualdade no acesso ao ensino superior para os candidatos em diferentes regiões são temas quentes da sociedade chinesa no verão deste ano. Mas, muitos vestígios têm transmitido um sinal positivo: uma reforma sobre o sistema de vestibular nacional tem se iniciado.
Em Julho passado, surgiu uma onda por escolas de Hong Kong no continente chinês, até alguns candidatos preferiram ir a Hong Kong a estudar na Universidade de Beijing e na Universidade Qinghua, duas escolas superiores chinesas de renome internacional. Nos últimos anos, as escolas de Hong Kong vêem ampliando sua admissão no continente chinês. Atualmente, os estudantes procedentes do continente chinês ocupam 10% da admissão das escolas de Hong Kong e prevê-se que nos próximos anos, a percentagem vai subir para 25%. A onda pelas escolas de Hong Kong é considerada como o primeiro choque da globalização para o setor de educação superior chinesa e tem colocado uma competição ainda maior para o setor. Especialistas começaram a reflectir sobre o método de seleção e formação que as escolas superiores no continente adotam agora e emitem o clamor para a elevação da qualidade educacional.
Problemas existentes no desenvolvimento
O "difícil acesso ao ensino" e as "despesas dispendiosas escolares" continuam sendo os problemas em destaque para a população chinesa, enquanto a cobrança abusiva de despesas escolares representam uma das maiores queixas em algumas regiões e a falsificação de curriculum académico reflecte os problemas na administração e avaliação do corpo docente universitários.
|