Yu, diretor da Escola New Oriental, especializada na formação de alunos em inglês e muito popular na China, se tem transformado no professor mais rico do país graças à cotação de sua escola na Bolsa de Nova Iorque com uma oferta pública inicial (OPI) por valor de US$110 milhões, dia 6 de setembro passado.

A escola, que ministra cursos de inglês para os estudantes que querem estudar no estrangeiro através dos Exame de Proficiência em Inglês (TOEFL, sigla em inglês), já conta com uma rede de 25 escolas e mais de 110 centros de estudos no país, empregando uns 1.700 professores em 24 cidades chinesas.

"A escola funciona concentrando-se só na formação do Inglês. A aquisição nos permitirá emitir certificados educacionais a nossos estudantes no futuro", indicou Yu.

Até agora a escola tem registrado mais de três milhões de matrículas, incluindo as 800.000 do ano 2005, segundo a estatística publicada em seu website.

O Serviço de Exames Educacionais (ETS, sigla em inglês) dos Estados Unidos apresentou uma demanda contra a escola por publicar e vender os manuais sobre o exame do ETS para os estudantes que não falam o inglês como língua materna.

Em 2005, o Tribunal Popular Supremo de Beijing ordenou à escola compensar em US$450.000 ao ETS.

Cerca de 500 chineses participaram dia 15 de setembro, do exame de idioma inglês por Internet em 19 centros em Beijing e em outras cinco cidades, através do TOEFL.

A China têm o maior número de candidatos ao certificado do TOEFL, depois de ter registrado em 2005 uns 90.000, cifra que representa 10 por cento do total mundial.

Este sistema docente mediante Internet, que tem sido introduzido nos Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália e Porto Rico, tem prometido mais oportunidades para fazer a prova e rápidos resultados.

"O registro on-line e o reporte on-line do resultado do exame TOEFL fará mais fácil para os estudantes a prova e o recebimento de seus próprias qualificações", disse Luo Min, diretor assistente da Autoridade Nacional de Exames de Educação, subordinada ao Ministério de Educação.

Uma base criada na Internet faz incrementar enormemente a frequência dos exames, em comparação à frequência nas cinco provas do TOEFL oferecidas anualmente, indicou Luo.

Para fim do ano, 18 exames do TOEFL serão implementadas para proporcionar provas de oportunidades para 10.000 estudantes chineses. "Em 2006, o número de provas do TOEFL se incrementarão a 30", precisou Luo.

Em contraste com os antigos exames, o TOEFL por Internet tem uma nova seção de conversação, a que inclui tarefas independentes e integradas.

A tecnologia usada por este sistema assegura uma imparcial processo de exame ao gravar as respostas eletronicamente na seção de conversação e enviá-las à rede de qualificadores humanos, quem objetivamente qualificam as respostas com um máximo de confiabilidade, segundo informou o diário China Daily.

O registro on-line para este exame de inglês se iniciou na China o passado dia 25 de agosto, e seu custo é de aproximadamente US$170.

A segunda fase desta roda de exame começou dia 25 de março, quando as provas do TOEFL por Internet foram oferecidas nos centros da África, as Américas, Europa, Oriente Médio, Norte de África e região euro-asiática.