Sobre CRI Sobre Dept.
HomeGeralEconomiaCulturaVidaEsportesChinêsWebcast
Tibet aos olhos de tibetologistas estrangeiros
2006-10-17 17:42:49    cri
"A qualidade de vida dos pastores se eleva constantemente"

O professor Melvyn C. Goldstein da Universidade Ocidental da Reserva do Caso de Estados Unidos começou seu estudo do problema tibetano já em 1986. Tem realizado um total de 9 visitas ao Tibet, a última das quais foi em 2005. Ele tem registrado vividamente com grande quantidade de fotografias as mudanças na vida do povo tibetano.

A Respeito de suas impressões sobre o Tibet, o professor Goldstein fala sem cessar. Disse: "Quando fui ao Tíbet em 1990, não havia nem sequer bicicletas em alguns lugares; mas em minha viagem de 2005 descobriu que quase todos os pastores tibetanos já tinham motocicletas. Em 1986, fui à casa de um pastor, onde não havia móveis; eles se sentavam sobre o chão mesmo. Em 2005, a casa deste pastor já contava com um sistema de iluminação de energia solar e uma gravadora; tinha consideravelmente melhorado as condições higiênicas e a casa se via muito bonita. A qualidade de sua vida vem se melhorando constantemente".

Para M. C. Goldstein, a cultura não só são os objetos exibidos nos museus como também deve incluir o modo de vida da gente. A gente tem direito a escolher as mudanças aceitáveis para eles e os pastores tem direito a escolher o modo de vida de que gostam.

"Agora eles podem fazer as coisas que desejem". Goldstein, indicando uma foto em que se vê um pastor em motocicleta, disse: "Foi o pastor do passado, mas já leva uma jaqueta melhor. Eles pastoreiam todos os dias; a única mudança é que agora elaboram queijo a máquina. O número de cabeças de gado por pessoa se tem incrementado em uns 4% e os preços das ovelhas têm subido em 600%". Goldstein sublinhou que estas mudanças na vida dos pastores têm sido escolhidas à vontade deles mesmos.

"Vejo com meus próprios olhos a crescente prosperidade da cultura tradicional tibetana"

Marklin, investigador do Departamento de Comércio Internacional e da Ásia da Universidade Griffith da Austrália e presidente da Associação de Amizade Austrália-China, também tem conhecido numerosas vezes o Tibet. Disse: "A viagem ao Tibet em 1985 me permitiu sentir em carne própria que a cultura tibetana continua se desenvolvendo; em 1990, 1997 e 2002, fui outras três vezes ao Tibet e às zonas habitadas por tibetanos nas províncias de Gansu, Qinghai, Yunnan e Sichuan e vi com meus próprios olhos o desenvolvimento da cultura tibetana".

Para Marklin, o budismo tibetano faz parte importante da cultura tibetana, "durante minhas visitas às zonas tibetanas, pude perceber a profunda influência que tem nos diferentes domínios das zonas tibetanas. Em 1995, tive a sorte de assistir a umas atividades em celebração de uma festa tradicional efetuadas em uma aldeia remota de Qinghai; aí não só pude contemplar as danças tradicionais tibetanas como também estive presente a cerimônias religiosas tradicionais. Os fatos demonstram que a cultura tibetana, em lugar de extinguir-se, está desenvolvendo-se prosperamente com o poderoso apoio do governo chinês".

Marklin fez notar em seu discurso pronunciado em um fórum: "O socialismo eliminou de raiz os restos da tradicional cultura tibetana como o sistema de servos, mas o que não é igual a reprimir a cultura. A educação tem se generalizado na sociedade". Segundo os dados recolhidos por Marklin, o número de monges e monjas nas zonas tibetanas se elevou dos 34.000 em 1992 para os 46.000 em 2000; o número real será provavelmente mais alto", disse.

O presidente da Associação de Ruínas Budistas da Índia, Avind Allock, aprecia sumamente o apoio e respeito do governo chinês à cultura religiosa. "Em abril deste ano", expressou, "a China organizou o primeiro Fórum Mundial sobre o Budismo, o que mostra que o governo chinês apoia a cultura budista. Agora a China tem realizado o primeiro Fórum sobre a Cultura Tibetana, o que mostra uma vez mais que o governo chinês respeita a cultura religiosa e que a gente goza de liberdade religiosa".

"Ordenamento de sutras budistas constitue uma enérgica proteção da cultura tibetana"

Charies Rambo, professor da Universidade de Oxford da Grã-Bretanha e presidente da Associação Internacional de Tibetologia, considera que o ordenamento de títulos e arquivos antigos têm grande importância para a continuação e desenvolvimento da cultura.

Assinalou: "Podemos restaurar templos e mosteiros e construir bibliotecas, mas se não pomos em ordem os livros e arquivos antigos, o que fazemos será somente uma bonita caparazão". A seu parecer, o ordenamento em grande escala dos livros e arquivos de budismo tibetano que tem feito o governo chinês e seu tratamento apropriado de alguns deles constituem enérgica proteção da cultura tibetana.

Para Charies Rambo, toda a cultura tradicional tem de reformar-se, mas este não significa abandonar a antiga tradição. "A política do governo chinês de estimular o uso do idioma tibetano é uma política muito boa", apontou. Também comentou favoravelmente sobre o trabalho feito pelo Centro de Estudos Tibetanos da China na proteção da cultura tibetana e expressou sua esperança de manter vínculos e cooperação durante longo tempo com o Centro.

 
Leia mais Comentário
 
Noticiário (09-05-12)
Horário e Frequência
Minha música
Sua palavra
Correspondente Rio de Janeiro
60 Anos da Nova China
Rádio on Line
Semana no Esporte-Luis Zhao
Nos Ares da Cultura
-Inês
Sociedade Chinesa
-Luisinho
Viagem pela China-Silvia
Repórter da China
-Catarina
Encontro da CRI com seus Ouvintes
-Alexandra

Treze pandas gigantes filhotes se mudam para nova casa

Palácio de Verão

Templo de Céu
<  E-Mail  >