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O francês -- Lao Le
2006-10-17 11:14:42    cri

A companhia de automóveis de Shenlong é uma joint-venture formada pela companhia francesa Peugeot/Citroen e a companhia chinesa de automóvel de Dongfeng é o projeto com maior investimento francês do país. Os automóveis produzidos pela companhia Shendong, como Fukang, Xsana e Picasso, são bem recebidos pelos chineses. Devido a este projeto de cooperação, muitos franceses vêm à China. No programa de hoje, vamos conhecer um deles: Le Blainvaux.

Le é diretor da parte francesa da fábrica filial da companhia estabelecida na cidade de Wuhan, da província de Hubei. Há 11 anos atrás, no início do estabelecimento da Companhia de Automóvel de Shenlong, muitos franceses não quiseram trabalhar na China devido à longa distância entre os dois países. Porém, Le Blainvaux estava determinado a vir à China para assumir o cargo de diretor da fábrica filial de Xiangfan, que produz motores de automóveis.

Le Blainvaux ainda se lembra que, naquela altura, a fábrica havia sido estabelecida numa terra abandonada onde só possuia 60 empregados. Ele foi o único francês que trabalhava ali. Nos três anos seguintes, com os esforços de Blainvaux e dos empregados, a fábrica vivenciou com uma grande mudança. O número de empregados passou de 60 para mais de mil, e a fábrica pôde produzir motores de todos os tipos para a Companhia de Automóvel de Shenlong.

Antigamente, aos olhos de Le, a China era um país misterioso e distante. Mas nestes três anos, ele sentiu o fascínio e o desenvolvimento dele. Ele disse:

"Acho que a China é um país que conta com um grande ritmo de desenvolvimento. Nos últimos anos, a China tem sofrido uma grande mudança. Por exemplo, tem ampliado muitas estradas, construído muitos viadutos e auto-estradas. As empresas de diversos setores têm desenvolvido bastante, incluindo o setor automobilístico."

Em 1988, depois de completar o mandato de três anos, Le Blainvaux deveria voltar à França, de acordo com o regulamento da Companhia. Porém, os familiares de Le não queriam deixar a China. Nos dia antes da partida, eles compraram muitos artesanatos chineses para que a memória do país asiático continuasse com eles.

Embora de volta à pátria, o coração de Le ainda permanecia na China. Ele sempre voltava atenção às notícias relacionadas a China, das quais, ele viu o desenvolvimento do país, ficando muito contente ao ver o desenvolvimento e a popularização da Companhia de Automóvel de Shenlong. Com isso, trabalhar na China se tornou uma honra para os empregados franceses. Segundo os regulamentos da companhia, cada empregado só tinha uma oportunidade para trabalhar na China. Porém, a determinação de Blainvaux mudou a decisão da companhia, que decidiu mandá-lo de volta à China. Em 2005, Le estava de volta.

Em maio do mesmo ano, ele foi nomeado diretor da fábrica filial da Companhia de Automóvel de Shenlong. Desta vez, Blainvaux enfrentou mais um desafio. Porém, esqueceu as pressões:

"A criação dum novo produto, novo setor ou um novo tipo de automóvel é muito estimulante para o pessoal deste setor. Criei, junto com os meus colegas, oficinas, e promovi com eles vários tipos de automóveis bem recebidos pelos chineses, o que me estimula cada vez mais."

A tradutora de Le,Wang Fang, disse que ele é um francês muito sério e que sabe agradar os colegas. Wang disse:

"Sendo uma tradutora e, às vezes, cometo pequenos erros. Nestes momentos, ele sempre me lembra, nunca me repreende, o que me comove. Digo sempre brincando que estava muito lindo quando chegou à China, por estar magro. Ele me perguntou: 'Não estou lindo agora?' Eu disse que apesar de ter engordado um pouco, continua lindo e amável."

No tempo livre, Blainvaux gosta de conversar com os colegas e jogar cartas. Os empregados gostam muito dele. O diretor da oficina, Wang Tong, o qualificou como elegante e disposto:

"Ao encontrar problemas, ele nunca fica aflito, acho que tem capacidade de liderança, o que faz os empregados terem disposição e se esforçarem pelo trabalho."

As relações entre Le Blainvaux e os empregados são muito boas. As pessoas o chamam de "Lao Le" (Sr. Le), e ele disse gostar da denominação e a considera muito confortável.

"Na China, ter uma denominação como esta significa amizade e intimidade."

A vida de Lao Le é muito diversificada. Ele costuma frequentar feiras de antiguidades com sua esposa nos finais de semana.

"Vejo que há uma grande diferença entre os artesanatos de madeira da China e da França. E também existem idéias francesas que não se pode encontrar na China. Gosto de ver os artesanatos aprimorados por estes fazerem parte da cultura chinesa."

Atualmente, há mais de 100 franceses que trabalham na Companhia de Automóvel de Shenlong. Como Lao Le, viver e trabalhar na China aprofunda o conhecimento da China e seu sentimento pelo país.

 
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