A expectativa média de vida na Região Autônoma do Tibet subiu de 35,5 anos em 1959 para 67 anos em 2005, informou o governo local.
"Embora a média seja inferior à média nacional de 71,8 anos, constitui um grande avanço para o Tibet", disse Yugyai, funcionário de Saúde e delegado da Assembléia Popular Regional.
Além disso, a população do Tibet subiu de 1,14 milhão de pessoas em 1951 para 2,74 milhões, dos quais 92 por cento pertencem à etnia tibetana. Cerca de 200.000 pessoas ultrapassaram os 60 anos de idade, indíce correspondente a 8 por cento da população da Região.
"Graças ao rápido desenvolvimento econômico e social nos últimos 46 anos, os tibetanos têm uma vida mais longa", indicou Yugyai.
O Tibet possui mais de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, ocupando um oitavo da superfície terrestre nacional. A população, no entanto, corresponde a 0,2 por cento do país.
A pobreza está sendo eliminada gradualmente. O número de residentes com renda anual per capita abaixo de 1.300 yuans (US$157) caiu para 1,07 milhão de pessoas em 2004, contra os 1,48 milhão em 2003, com uma queda de 28 por cento, segundo o Birô Regional de Estatísticas.
O funcionário também atribuiu o aumento da expectativa de vida à melhoria das condições de vida e dos serviços médicos.
O Tibet se tem beneficiado de políticas preferenciais do governo central para melhorar o sistema de saúde. Os investimentos no setor chegaram a 250 milhões de yuans (US$31,65 milhões) em 2005, afirmou Yugyai.
A Região Autônoma estabeleceu até finais do ano passado 1.378 organizações médicas, entre elas 17 clínicas especializadas em medicina tibetana. Em Yumai, a comarca com o menor número de residentes na China, há um hospital para atender os 27 residentes locais, destacou.
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