Nos últimos anos, a China se tem mostrado muito ativa na cooperação e nos intercâmbios com outros países no âmbito do ensino superior. Graças ao incessante aperfeiçoamento do sistema nacional deste tipo de ensino, os centros docentes chineses estão transformando-se nos sócios de cooperação preferidos pelas instituições de ensino estrangeiras.
Nos últimos anos, a Universidade Pedagógica de Beijing, um dos centros de ensino superior mais prestigiosos do país, se tem fixado a internacionalização como uma de suas principais metas. Até o presente, a Universidade tem estabelecido boas relações de intercâmbio e cooperação com diversas organizações internacionais e mais de cem universidades de quarenta países e regiões. O reitor, Zhong Binglin, expressou que sua Universidade está beneficiando-se muito da cooperação e os intercâmbios internacionais. "Neste terreno, tomamos como referência os conceitos educativos avançados procedentes do estrangeiro e os adaptamos às condições do ensino superior chinês com o fim de introduzir reformas em nossa Universidade e realizar os correspondentes trabalhos. Além disso, os intercâmbios e a cooperação deste tipo são muito proveitosos tanto para a investigação científica como para a formação do pessoal qualificado. Por outra parte, a cooperação internacional também tem elevado a reputação internacional de nossa Universidade".
Os centros docentes superiores chineses, incluídas a Universidade de Beijing e a Universidade Qinghua, estão cooperando ativamente no ensino internacional com o fim de aproveitar no máximo a complementaridade dos recursos educativos. A China mantem uma cooperação deste tipo com 178 países e regiões.
O governo chinês vem esforçando-se por estender e aperfeiçoar a rede nacional do ensino superior. O número de centros docentes superiores, que na década de 50 era de duzentos, supera atualmente os dois mil. Para muitas instituições de ensino estrangeiras, as universidades chinesas são os melhores sócios de cooperação.
Anders Flodstrom, diretor de Royal Institute of Technology de Estocolmo, disse: "Fazemos cooperação com muitas universidades chinesas e temos estabelecido um laboratório de energia solar em colaboração com a Universidade de Ciências Físicas e Naturais de Dalian. E temos cooperado com a Universidade de Shandong na investigação da tecnologia ecológica industrial. Ambas as partes se aprendem muito uma de outra. Espero que se incrementem tanto o número de estudantes chineses que vêem à Suécia como o de estudantes suecos que vão à China".
No fórum dos reitores chineses e estrangeiros terminado recentemente em Shanghai, vários reitores das escolas superiores da França, Alemanha e Estados Unidos expressaram também sua vontade de intensificar a cooperação com as universidades chinesas.
Os dois temas principais do fórum são a educação inovadora no século XXI e a industrialização dos resultados da investigação e o desenvolvimento. Em um discurso pronunciado no inaugural, a conselheira de Estado chinesa Chen Zhili manifestou que a China continuará intensificando os intercâmbios e a cooperação de alto nível com outros países no campo do ensino. "Tem em conta que o nível científico e tecnológico mundial é mais alto que o da China. Há que acelerar a capacitação de pessoal altamente qualificado, continuar aplicando a política de abertura ao exterior e estimular as instituições dedicadas à ciência e tecnologia, assim como aos centros docentes superiores a estabelecer laboratórios e centros de investigação em colaboração com outros países a fim de formar conjuntamente o pessoal altamente qualificado com capacidade de inovação".
Além de desenvolver a cooperação internacional no ensino superior, a China dá ajudas a universidades de vários países em via de desenvolvimento e compartilha com estes os resultados obtidos nos terrenos educativo, científico e tecnológico. Desde a década de 50, o governo chinês tem oferecido bolsas de estudo a mais de 20.000 estudantes africanos e tem enviado mais de quinhentos professores à África para ajudar os países africanos no desenvolvimento.
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