Geralmente, as pessoas que não falam inglês preferem escolher a língua inglesa como seu segundo idioma, pois ela é uma das línguas veiculares no mundo hoje em dia. Porém, com a elevação do poderio nacional e posição internacional da China, cada vez mais pessoas escolhem o chinês como sua segunda língua. Segundo pesquisa, mais de 30 milhões de pessoas não nativas da China estão estudando o chinês, e muitas delas qualificaram-no como uma vantagem nas competições internacionais entre indivíduos ou empresas. No programa de hoje, vamos discutir sobre este fenômeno.

Kerstin Storm, estudante alemã da Universidade Minstel, começou a ter interesse pela China na escola secundária. Porém, as escolas secundárias na Alemanha não oferecem aulas de chinês. Por isso, quando entrou na universidade, Kerstin escolheu o curso do chinês, concretizando seu sonho. Com estudo de quatro anos, agora, ela pode comunicar fluentemente em chinês com os colegas chineses e considera que o estudo do chinês é uma boa escolha. Disse à nossa reportagem:

"Atualmente, há muitas oportunidades no mercado chinês, em que muitas empresas alemãs colocam suas filiais, o que vem estreitando as relações comercias entre os dois países. Acho que essa habilidade pode me ajudar a buscar um emprego."

Kerstin ainda disse que, em seu país, cada vez mais pessoas estudam o chinês. Em sua universidade, cada grupo de chinês já possui 40 alunos contra os 10 que haviam no primeiro ano de seu estudo universitário.

De fato, o chinês é uma língua um pouco complicada, especialmente para muitos ocidentais, devido a dificuldade de aprender tons e formas dos caracteres. Porém, ainda há muita gente ansiosa por estudar chinês por causa dos intercâmbios cada vez mais freqüentes entre a China e o exterior.

Wu Chao, professora chinesa que ensina a língua na Coréia do Sul, disse à nossa reportagem que muitos sul-coreanos preferem escolher chinês com sua segunda língua, o entusiasmo de seus estudantes por estudar o chinês a torna muito comovida. Ela disse:

"Tenho uma estudante que sempre é muito ocupada. Ela sempre chega atrasada e suada a aula devido à corrida do seu dia-a-dia. Embora não ouça as aulas inteiras, ela pode completar todos os trabalhos do chinês. Vejo que os sul-coreanos têm grande interesse pela China e os meus alunos querem trabalhar ou viajar para China. Fico muito contente por poder criar uma ponte para os sul-coreanos conhecerem melhor o nosso país."

A China é o maior parceiro comercial da Coréia do Sul, com isso, nos últimos 5 anos, o números dos sul-coreanos que estudam chinês tem aumentado cerca de 66%. Na China, o número dos estudantes sul-coreanos fica em primeiro lugar em relação aos de outros países. Para os sul-coreanos, é uma vantagem escrever "posso falar fluentemente chinês" no currículo quando buscam empregos. Em outros países, as pessoas também consideram que o chinês é uma língua importante.

Com este fenômeno, os governos de muitos países começam a prestar a atenção ao ensino do chinês. O funcionário do Departamento de Formação e Treinamento do Vietnã, Vu Minh Tuan, disse:

"Atualmente, os estudantes vietnamitas gostam bastante do chinês. Além das universidades, o país ainda tem vários centros da língua em que muitos estudantes aprendem em tempo livre."

Segundo se informou, em algumas regiões alemãs, o chinês já se tornou um exame comum para todos os estudantes; no Reino Unido, departamentos de educação já elaboram programa de ensino do chinês; na Indonésia, os departamentos de educação planejam abrir no próximo ano aulas do chinês em mais de 8 mil escolas secundárias.

Para avaliar o nível do chinês dos estrangeiros, a China lançou em 1991 o exame do nível do chinês. Atualmente, mais de 150 centros de exame do gênero foram colocados em 34 países para facilitar a participação dos estudantes estrangeiros. Com o certificado obtido após passar os exames, os estrangeiros podem fazer pedido para a entrada nas universidades chinesas. Chris Mutz, americano, participou do exame. Ele disse:

"Quero participar deste exame para saber o meu nível do chinês e meus pontos fracos. Além disso, o exame é do nível estatal da China. Se eu quiser estudar no curso de mestrado, tenho que chegar ao 6º nível da língua."

Nos últimos anos, com a popularização do chinês, a escassez do quadro dos professores do chinês constitui um problema cada vez maior. Por isso, o governo chinês estabeleceu institutos de Confúcio no estrangeiro para oferecer ensino do chinês e divulgar a cultura chinesa. O primeiro instituto de Confúcio foi estabelecido em 2004 na Coréia do Sul.

Até agora, foram colocados em 36 países e regiões 80 institutos de Confúcio em que se realizam ensino do chinês, exame do chinês, consultas para estudo na China, entre outros. Além disso, os livros do ensino do chinês são muito procurados. Segundo se informou, os departamentos concernentes já organizaram umas universidades e editoras para fazer atualização dos materiais didáticos do chinês e acelerar a exploração dos materiais didáticos digitais para o exterior.

No futuro, a China continuará mandando voluntários para ajudar no ensino do chinês no exterior. Ao mesmo tempo, os departamentos concernentes da China acelerarão a atualização das condições e equipamentos, a fim de oferecer serviços melhores para os estrangeiros que estudam a língua na China.